terça-feira, novembro 06, 2007

A minha primeira vez...

Para tudo (ou quase tudo) na vida há uma primeira vez...

Na sequência do investimento pessoal realizado no verão passado, eis finalmente o primeiro resultado da minha nova actividade de Webdesigner:



Orgulhoso e pouco modesto deixo o link para vossa apreciação e crítica.

E se precisarem ou conhecerem alguém que precise de um website, não se acanhem...
O Xuggo precisa de muitos amigos que o mantenham no estilo de vida que tanto lhe agrada!
Eheheheh :D

Beijos & Abraços
Xuggo

sexta-feira, outubro 05, 2007

Diga trinta-e-um

Nunca percebi muito bem esta dinâmica dos aniversários.
Todo o dia atendi telefonemas de amigos e parentes que me felicitam por mais um ano de vida. Como se, inclusivamente, eu tivesse qualquer mérito sobre esse feito! Ao fim ao cabo tenho apenas um dia a mais do que ontem e não me parece que isso, só por si, seja meritório do reconhecimento público! Dá a sensação que algo acontece durante a noite que faz manchete de manhã... Será sonambulismo?? Haverá uma predisposição genética para nos levantarmos durante a madrugada desse dia específico e fazermos algo de tal modo insigne que de manhã todos nos querem felicitar por tão nobre feito? Convenhamos que é, no mínimo, insólito.
De parabéns estarão todos aqueles que me aturam e que, esses sim, se podem congratular por mais um ano de tão solidária abnegação!
De resto vou esperar pela próxima oportunidade de embarcar em algo verdadeiramente singular para, aí sim, regozijar na adulação pelos meus pares...
Talvez a utilização de tal forma leviana dessa saudação de mérito acabe por levantar o próprio sentido da sua intenção... talvez por isso acabe também por não ligar assim tanto ao meu próprio aniversário e a incorrer numa certa negligência sobre os aniversários alheios.
Ou talvez seja apenas por ser um cabeça de atum...
Há, no entanto, algo que me agrada na celebração do aniversário - é uma excelente desculpa para reunir à minha volta as pessoas de quem gosto e que, pelo menos hoje, não têm a coragem de se esquivarem!

Parabéns a vocês!

B&A
Xuggo

sexta-feira, agosto 31, 2007

Dito e feito...

Porque o prometido é devido e eu não tenho vocação nenhuma para trepar aos eucaliptos, Tita aqui fica a tua resposta...

Antes, esclareça-se que isso dos segredos é bastante vago. Primeiro, porque tenho o (quiçá mau) hábito de não ter grandes segredos, talvez por não ter jeito nenhum para mentir, talvez por detestar que o façam comigo. Basicamente what you see is what you get e, por regra, as pessoas que me rodeiam sabem com o que podem contar no que me diz respeito.

Dito isto, faça-se luz sobre esses 7 factos que me caracterizam, ilustram, assombram:

1. Não minto. Por muito que custe, prefiro sempre a administração de uma valente dose de sinceridade.

2. Não gosto de surpresas. Mesmo que a intenção seja a melhor, nem sempre a reacção pode estar à altura das expectativas dos intervenientes.

3. Tenho o mau hábito de colocar os interesses alheios à frente dos pessoais. Não sei trabalhar que não seja em equipa e o "bem comum" é sempre superior ao "bem individual". Não, não sou comuna, antes pelo contrário, sou

4. Apolítico. Na sequência do último ponto, não suporto gente que pensa primeiro em proveito próprio quando, supostamente, deviam considerar os interesses daqueles que os escolheram como representantes. E não me refiro aos Lobbys. Por estas e outras não posso deixar de pensar que um regime político com 2300 anos será forçosamente obsoleto e perfeitamente desajustado com a realidade social que vivemos.

5. Sou intolerante. Tenho aversão à Estupidez. Faz-me urticária. Não suporto gente estúpida, independentemente da côr, sexo ou credo. Principalmente os estúpidos por vocação, que se recusam a fazer uso das suas capacidades intelectuais.

6. O meu herói era o meu avô. Agora restam-me os Simpsons, o Johnny Bravo, Cow & Chicken, I am Weasel, Tintim, Tio Patinhas & afiliados, o Shreck e o Indiana Jones.

7. Sofro de distúrbios da personalidade. Tenho 2 alter egos, um é o Bart Simpson, faço e digo tudo o que me apetece, do mais bárbaro ao mais jubiloso, na plena expressão do vernáculo camoniano. Sou desbocado. Não insultuoso, mas descarado. O outro é um Johnny Bravo velho e rebarbado, vivendo no jardim público a babar-se às catraias que passam. Passo 23 horas do dia a pensar em mulheres, principalmente as dotadas de protuberantes saliências carnudas (o meu calcanhar de Aquiles...). Felizmente não sou um tipo bem parecido, senão julgo que me desgraçava e manchava o bom nome da minha família (ou de alguns dos seus elementos, pelo menos).

Mais informações à venda em fascículos da Planeta deAgostini...

Beijos & Abraços!
Xuggo

sexta-feira, agosto 17, 2007

Acabamentos

"Um homem é como um bom soalho flutuante:
Se for bem montado, pode ser pisado durante mais de 30 anos!"

Algo me diz que a minha próxima casa vai ser forrada a tijoleira.....

B&A

XUGGO & COSTA Empreiteiros, Lda.

quarta-feira, agosto 15, 2007

Pensamento do dia

"A conversa é o preço a pagar pelo sexo"

Woody Allen (aliás, só podia...)

sexta-feira, agosto 03, 2007

Tunel do Marquês 1 - Xuggo 0

Lembram-se daquelas notícias sobre os radares em Lisboa já estarem em funcionamento?

Sabem que mais? Era verdade.....

57km/h valeram-me 60€ de multa. Nem estou particularmente aborrecido, se cometi a infracção, pago a multa e mais nada. Aguento e não choro.

Mas o mais inusitado desta história foi o que sucedeu a caminho dos CTT para levantar a carta registada.
Pois ia eu alegremente (que ainda não sabia o que me esperava) a atravessar a rua, tirei do bolso o telemóvel para ver as horas. E nem foi à Lucky Luke, aliás, tenho a certeza que até foi mais devagar que a minha própria sombra. Mas o facto é que o dito saltou-me da mão e estatelou-se no asfalto e, como costume, desfez-se em peças. E vi eu, como em câmera lenta, a bateria do meu telefone seguir direitinha para dentro da sarjeta com a pressa de quem corre para o comboio...
Não consegui conter um sonante "Foda-se!" e fiquei estacado no meio da rua, rindo incrédulo, a repetir a cena na minha cabeça.

Agora a sério, não conheço mais ninguém a quem aconteçam estas merdas...
Vocês conhecem?

Beijos & Abraços

Earl

quinta-feira, julho 26, 2007

Xuggo 1 - Bastinhas 0


Sim, é o mesmo sofá!

Toma lá e embrulha!

Quem é o mestre do tuningue do mobiliário, quem é???

E dizia-me a minha mãe que não ficasse a ver o Tim Allen e que fosse estudar... pois sim!

Vai buscar!

Eheheheheheh

B&A
Xuggo

terça-feira, julho 17, 2007

A day in the life...


O pó está limpo.
Está tudo aspirado.
A casa está arrumada.
A loiça está lavada.
A roupa está a lavar.
Os ténis estão lavados.
O escritório está arrumado.
O Bastos já foi à rua duas vezes.
Os tomates estão coçados.

Obrigado aos senhores da Chronopost por me fazerem estar todo o dia à espera deles.

quinta-feira, julho 05, 2007

Ofereço sofá quase novo


Vistas as coisas o sofá só tem um ano.... É quase novo, então...

O mais surpreendente têm sido todas as coisas que este podengo estuporado tem influenciado em mim.

Quando vi isto... caguei-me a rir!
:)

Desde que não tenha que me prostituir para pagar os estragos...

Olha lá o ar soberano do cabrão...!

Coolness Bastinhas Dood!
;)

B&A
Señor X.

segunda-feira, julho 02, 2007

Terra à vista


Diário de bordo:
386º dia de viagem.
201 milhas náuticas a Oeste do Cabo da Roca.

Foram trinta dias de tempestade. A borrasca e o vento bateram o convés dia e noite, ensopando ossos e mantimentos. O mar encrespado obrigava um baile incessante que não perdoava sono ou cansaço. O céu de carvão, escondendo o sol e as estrelas, fazia sombra sobre as cartas. Por mais que a bússula insistisse ao Norte, o leme teimava em capitular frente às investidas de um Neptuno enfurecido, castigando pecados ainda por cometer. Os trapos que outrora serviram os mastros renderam-se à sanha da chuva tirana que os despedaçava contra o ar.
Subitamente a acalmia.
O vento e a chuva seguiram o seu caminho, deixando-nos à sorte no mar oceano sem fim.
Nada mexe. Remendam-se as velas na esperança de pegar a mais leve brisa em direcção ao vislumbre de costa que surge no horizonte.
Mas nada. Vagueamos ao sabor da corrente e da maré que lentamente nos embala para terra.
Vai demorar.
Uns dez dias até chegar...

Até lá!
B&A
D. Xuggo de Álvares Cabral

terça-feira, junho 19, 2007

O regresso da besta


Acho que é seguro afirmar que o Bastinhas está recuperado...

Boa cena puto!

Vai buscar!

quinta-feira, junho 07, 2007

Onde anda o Dr. House quando precisamos dele?


O meu amigo Bastinhas está doente.
Doente é um eufemismo... O Bastinhas está na merda.
Na madrugada de 3ª feira foi hospitalizado de urgência e ainda não teve alta. Após 7 episódios convulsivos em menos de 18 horas o meu amigo está uma lástima.
Muitas suspeitas, poucas conclusões. Epilepsia, Febre da Carraça, Meningite são apenas algumas das hipóteses colocadas sobre a mesa. Espero que o resultado das análises traga alguma luz sobre a tormenta que o assola.
Mas sinceramente a maior preocupação não reside na causa da maleita. A Epilepsia pode ser controlada, a Febre da Carraça e a Meningite são curáveis. Preocupam-me as consequências da violência de 7 convulsões consecutivas.
Hoje fui visitá-lo à tarde. Não me reconheceu. Nem eu a ele. O meu amigo era uma sombra com um funil à volta da cabeça. Nunca vi tamanho pavor como no momento em que o tiraram da box. Tentei animá-lo um pouco, mas sem esperança. Ainda demos um pequeno passeio pelas traseiras do Hospital. Acabei por pedir que o devolvessem à box. Estava demasiado agitado e receei outra convulsão. Felizmente não tem nenhuma à mais de 24 horas.
A médica disse que ia ser reavaliado pelo neurologista à noite e novamente de manhã. Contudo têm-se mostrado muito cautelosos sobre o diagnóstico.
No entanto vi confirmados os meus principais receios. Podem ter ocorrido lesões cerebrais irreversíveis e a persistência das convulsões pode ser fatal pelo excesso de esforço para o coração.
Um puto xarila com 11 meses....
Foda-se, não me conformo.

Bastos, aguenta-te my friend!

Mimo!
X.

terça-feira, junho 05, 2007

O peso de Ontem

Como uma bola de ferro agrilhoada ao calcanhar o Ontem trava-me os passos.
Não é sempre assim, mas não sei se pela fase da lua ou pelo alinhamento planetário, de vez em quando essa bola pesa o mundo.
Todos trazemos o passado no bolso.
Fantasmas de pessoas e momentos que em determinada altura marcaram as nossas vidas. Estranha tendência de nos deixarmos marcar mais pelos maus do que pelos bons.
O facto é que de vez em quando lá se lembram de fazer uma visita ao subconsciente...
É como um barrete enfiado até aos olhos. Não tolda por completo a visão, mas obstrui. Permite distinguir o que está imediatamente à frente, mas limita o horizonte. Faz parecer que o mundo voltou a ser plano e quadrado e que além dessa linha distante existe apenas nada.
Por sua vez, o racional entra em overdrive. Todo e qualquer pensamento deve ser escrutinado à exaustão, como um Aristóteles com speeds. Leia-se em relação à mais estúpida das ideias que nos ocorram, enquanto os pensamentos profícuos de utilidade ficam para 2º plano.
Um Eureka a título pessoal: descobri hoje que 2+2 são 4. Se fosse obrigatório ir a exame para entrar nos 30 tinha chumbado... nem dava para ir a oral...
Desde o mês passado que ando convencido que 2+2 eram 3.
Que estupidez.
Acho que estou a ficar loiro.
Com o avançar da idade em vez de cabelos brancos vão aparecer-me cabelos loiros. Só pode.
E continuo com o passado a pesar-me no bolso.
Que estupidez de post.

B&A

terça-feira, maio 29, 2007


Hoje ao acordar dei pela tua falta.
Olhei em volta, chamei o teu nome mas não tive resposta. Confesso o medo que me rompeu sob os pêlos das costas.
Não consegui pensar em nada.
Onde estavas? Porque partiste, deixando-me desamparado?
Enfiei o cão no carro e segui pela marginal até ao Guincho.
Apenas o instinto me guiava. Não conseguia pensar em nada.
As lágrimas confundiam-se com as gotas de chuva sobre o pára-brisas.
A velocidade era estonteantemente lenta. Quanto maior era o meu desespero, mais devagar o mundo passava sob os pneus do carro.
Quando cheguei os bombeiros já estavam no local. Fui barrado pela polícia.
Ao identificar-me levaram-me ao oficial de serviço no local.
O cão estava estranhamente sereno, meio apático. Não sei se dava pela tua ausência.
Calmamente o agente descreveu todos os teus passos, num relato sinistramente preciso.
A chuva entranhava-se até aos ossos, numa estranha dormência que não consigo explicar.
As suas palavras ecoavam-me na cabeça sem as conseguir assimilar.
Não era possível enviar uma equipa de salvamento ao fundo da falésia. A escarpa era instável e o mar estava demasiado agressivo para considerar a hipótese de utilizar mergulhadores.
Foi franco. Simples, directo. Não havia grande esperança.
A queda, por si, era fatal. Quaisquer restos mortais já haveriam sido eliminados pela raiva do oceano.
Não consegui dizer uma palavra.
Apesar de não existirem testemunhas também não subsistiam dúvidas.
Pura e simplesmente chegaste à beira da falésia e deixaste-te seguir.
Taciturno, regressei ao carro, forçando o mar de mirones que se acumulava no local.
O cão continua em silêncio.
Será possível que lhe fosses tão indiferente?
Regressei a casa e sentei-me no sofá.
Liguei a TV. Eras notícia. Não consegui perceber nada do que diziam.
Inglório fim.
Vou sentir para sempre a tua falta.
Eras o meu neurónio preferido!

Agora já conseguem ter uma ideia do que foram as noites dos últimos 18 meses...

Beijos & Abraços
Xuggo!

segunda-feira, maio 28, 2007

David Mateus Rulez!!!


Sim, estive lá.

E CURTI COMÓ CARALHO!!!!!!!!!! :)
lol
Desculpem-me os mais sensíveis, mas o termo técnico é esse mesmo.
Foram 3 horas e meia duma perfeita estupidez musical, deviam ser multados por tocar assim...
Inacreditável...
Os homes não param. Nem para xixi e cafezinho...
Esperei 8 anos para ver Dave Matthews ao vivo, mas confesso que pior que ter os bilhetes na carteira desde Dezembro, foram os 20 minutos antes de começar o concerto que deram conta de mim. Estava uma pilha de nervos. Quase a precisar de ansiolíticos...

Não consigo dizer mais nada para já... Ainda não caí em mim... Vou meditar mais um pouco sobre o assunto e pode ser que mais tarde volte a dizer mais qualquer coisa. (é tanga, as pilhas da maçãzinha é que ja estão a morrer...)

Um recado apenas para o Bruno Nogueira (não que esteja à espera que ele o leia):

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!!!!
Eu fui ver o concerto!
E TU NÃO!!!!!!
LOOOOOOOL!

B&A
Xuggo

segunda-feira, maio 21, 2007

O princípio da punheta

Sinceramente acho que a sociedade hoje em dia não dá o devido mérito à importância da punheta como serviço público.
Ah e tal mas isso é pecado e faz um gajo ficar cego e o camandro.
Lérias.
A punheta será, talvez, um dos mais importantes factores de desenvolvimento, quer económico, quer social e sou apologista que deve ser incentivada a sua práctica. Veja-se o caso da pornografia e da internet, por exemplo; restam dúvidas que estas duas mega-indústrias evoluem de mãos dadas? O negócio do sexo sempre foi e sempre será um dos mais rentáveis em qualquer economia. Veja-se o caso dos países que reprimem o sexo nas suas sociedades...
Há que o assumir com naturalidade.
Antes de mais, a punheta deve ser encarada como necessidade fisiológica, devendo merecer igual atenção às suas congéneres e daí deve pesar-se a sua importância nas relações sociais.
E aqui reside a verdadeira importância desta benfeitora social.
A punheta descontrai. Relaxa. Dilata os vasos sanguíneos e estimula a circulação. Isto medicamente falando, claro. E além disso, distrai. Em momentos de elevado stress, nada mais indicado que uma punheta. Uma espécie de reboot para limpar a RAM dum indivíduo. A partir daí estamos preparados para enfrentar qualquer crise...
A punheta é importante para o saudável desenvolvimento dos adolescentes. A sua correcta aplicação contribui para o equilíbrio hormonal, evitando determinadas travadinhas que os levam a entrar pelas escolas aos tiros...
Esta libertação de tensão acumulada assume grande importância também no futebol, por exemplo. Epá, o Benfica perdeu o campeonato... isso resolve-se sem ter que recorrer ao achincalhar de um qualquer adepto do FCP. Também serve como profilaxia para os adeptos do FCP, comemoram sem correrem o risco de serem achincalhados por adeptos do Benfica.
A punheta consome recursos. Estimula a economia, revertem impostos para os cofres do Estado e incentiva o empreendedorismo. Mais do que a prostituição, aliás, que não paga impostos nem desconta para a Segurança Social. Mas o comércio da especialidade, seja real ou virtual, cria emprego e riqueza.
Logo, a punheta é uma cena positiva.
Como se não oferecesse vantagens suficientes, a punheta é de estreito convívio. É fácil. Não exige investimento. Não tem que se levar a mão direita a jantar fora e ao cinema e ainda ficar na incerteza dos 3 pontos. É garantido. Se a direita estiver com dor de cabeça, a esquerda trata do assunto.
A punheta é íntima, pessoal, quase egoísta. Não tem que se partilhar com mais ninguém. Quer-se como o chocolate; sabe bem, é tudo só para nós e também dá para lamber os dedos no final...
Leia-se este princípio de igual importância para a população feminina. E digo, desde já, que considero de uma alarve injustiça a falta de um termo específico para o equivalente venusiano. Isto faz com se torne pouco práctico e, logo, um universo incómodo de pronunciar e desajeitado de aplicar para as mulheres. Torna-se de sobremaneira importante o estabelecimento de um termo técnico para o acto do alívio feminino.
A punheta tem ainda um papel de relevo no controlo populacional e, simultaneamente, na preservação da espécie.
Já imaginaram como seria o mundo se gajos como o Bin Laden não tivessem passado de punhetas?

Beijos & Apertos de mão
X.

terça-feira, maio 15, 2007

15 de Maio

Faz hoje um ano que produzi o último concerto com os Flu, no Angel's.
Lembro-me bem, pois pela primeira vez não tivemos que voltar para Lisboa às tantas, seguindo cada um para seu lado.
Foi a primeira noite que passámos em casa.
Nem comida havia ainda no frigorífico.
Desde essa altura consigo ter sono digno do nome.
Sem discotecas. Sem obras. Sem trânsito.
Estava cansado de Lisboa.
Sabe-me bem saber o mar ali perto.
A minha vida mudou radicalmente.
E gosto mais assim.
E é nas pequeninas coisas que noto a maior diferença.
Gosto do espaço. Da luz.
Gosto de não ficar atascado na confusão mal saio de casa.
Gosto de não ter que procurar lugar para estacionar.
Gosto de acordar e não ter que sair de casa para estar contigo.
Resmungo se não estás quando me deito.
Gostava que fosses tu a convidar-me para jantar esta noite.
Mas infelizmente a vida não mudou tanto assim!

Gosto de ti Badocha!
Beijo

Bastinhas Rulez!

sexta-feira, maio 11, 2007

De regresso

Sim, já sei que é a segunda vez que digo isto.
Mas desta feita a culpa não foi mesmo minha.
Limitações de segurança em determinados computadores de determinadas organizações (LOL! as if...) impediram-me de dar continuidade às crónicas da vida e obra.
Mas a liberdade chegou em forma de maçãzinha meio ratada e agora não há quem pare o Xuggo!
Excepto aquele alemão cujo nome não me recordo... Vocês não conseguem imaginar a tourada que foi conseguir lembrar-me do username e da password de acesso à administração deste magnífico arquivo filosófico-literário...

Com saudade,

Beijos & Abraços!
Xuggo

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

GOTA ao vivo

Os GOTA apresentam-se hoje na FNAC Colombo para mais um showcase promocional do seu primeiro álbum. Um espectáculo bem diferente do formato eléctrico e que vale a pena não perder.
Às 21h30 no auditório FNAC.

Encontramo-nos lá... Os últimos a chegar pagam o pastel de bacalhau!

Té Jazz!
B&A
Xuggo

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

A vida e obra em novo formato II

Inevitável.
O outro design era jeitoso, mas estava repleto de erros.
Espero que este funcione...

B&A
Xuggo

Xuggo TV!

Iniciou hoje a sua emissão esse fenomenal canal que é o XUGGO TV!
Não podendo obviamente recolher louros sobre o trabalho alheio, concluí que não seria correcto continuar a postar vídeos neste pasquim virtual.
Assim, todos os vídeos que apesar de fazerem parte da minha eleição e, por conseguinte, da minha vida, entre música, cartoons, publicidade e outras pérolas, passarão a constar da grelha da XUGGO TV, de modo a permitir a exclusividade às minhas considerações pseudo-intelectuais nesta página, que comemorou este fim de semana o seu primeiro aniversário!

Todos os vídeos constantes n'A vida e obra serão retirados e repostados em:

www.xuggotv.blogspot.com

Não percam!

Beijos & Abraços
Engº Xuggo de Eduardo e Moniz, Director de Programas

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

A vida e obra em novo formato

Porque me apeteceu. Fartei-me do outro.
Brevemente tratarei do tuningue devido.

Enjoy!

B&A
Monsieur X!
LOL!

Sim ou Não, eis a questão

Esta tem sido uma época prolífica no que respeita a disparates ideológicos. Refiro-me ao fervoroso debate sobre o Referendo do Aborto, como tão familiarmente tem sido designado.
Deveras lamentável tem sido a ausência de elevação na discussão do tema, que julgo teria sido merecedor de melhores considerações políticas, ideológicas, humanitárias, populares e a todos os níveis que possamos identificar.
Tenho ouvido, e lido, as mais fenomenais tolices da autoria de intervenientes diversos, sejam figuras públicas, sejam figuras do público, relativamente aos porquês do Sim e porquês do Não. Chega a parecer um concurso.
Antes de mais convém esclarecer que a despenalização e a liberalização são conceitos que, neste caso, são indissociáveis. Não se pode despenalizar sem liberalizar. Caso contrário iremos cair no ridículo de criar diplomas para não serem cumpridos, como é aliás retratado no sketch de Ricardo Araújo Pereira como Prof. Marcelo Rebelo de Sousa - "Posso fazer um aborto? - Pode! - Mas não é proíbido? - É! - E o que é que me acontece? - Nada!".
Não se pode tão livremente analisar o caso como a permissão para continuar algo que sempre existiu. É um facto que a prática abortiva é milenar, mas não é por isso que deve ser nem despenalizada, nem liberalizada. Existe muito mais a considerar, o que não implica que a discussão tenha que assumir um grau de complexidade desmedido.
A sociedade tem que saber acompanhar o avanço do tempo e tem que saber adaptar-se à evolução dos seus elementos. Não vivemos na idade média. Nem tão pouco no tempo de Salazar.
A Família também tem que saber evoluir. E o facto é que essa evolução acontece ao ritmo da dança económica, política, social, etc.. Hoje, o conceito da própria família é dirigido por diversos factores externos a si mesma. O primeiro é, inevitavelmente, económico. Quando chega a altura da vida de qualquer casal ponderar a sua descendência a primeira pergunta que surge é "e temos dinheiro para isso?". Ter filhos implica um investimento avultado e a nossa economia não oferece segurança para que os casais se permitam lançar nessa aventura sem pesarem bem a sua condição. Já vi faltar mais para que seja necessário pedir empréstimos para se ter filhos... Muita família disfuncional tem surgido como consequência da falta de capacidade desta em fazer face às suas obrigações e ainda ter capacidade de se permitir ao luxo de uma vida feliz.
Dois factores urge considerar, primeiro relativamente à despenalização do aborto, uma questão de essência simples: Deve uma mulher ser encarcerada por se sujeitar a um aborto à 10ª semana e 1 dia? Podemos continuar a aplicar uma lei que, essa sim, é perfeitamente desfasada de proporção? Porque é justamente isso que neste momento está em causa.
Segundo, deve a prática abortiva ser liberalizada e assistida pelos sistemas de saúde público e privado? Poderá uma consulta médica fazer a diferença na sobrevivência de um núcleo familiar? Pior azar que ser uma criança indesejada não será ser uma criança inconveniente? Porque essa acabará fatalmente por carregar o peso do desaire da família.
Talvez seja uma forma um pouco crua de ver a questão. Mas não será exactamente assim que será vista por quem se encontrar nessa situação?
Sejamos realistas, ninguém aborta por dá-cá-aquela-palha. A prática abortiva nunca será uma alternativa à contracepção. Que mulher estará na disposição de se sujeitar a tal intervenção e ao respectivo processo de recuperação? Além de doloroso, não se sai dali pronta para outra.
Temos assim em tão pouca conta as nossas mulheres e as nossas filhas (salvo seja) que não consideremos que estas serão capazes de julgarem por si próprias uma situação de gravidez inconveniente? Que maridos somos nós então? Que educadores?

Dia 11 votemos em consciência. Principalmente pela consciência de quem precisa do nosso voto.

Beijos & Abraços
D. Xuggo, Provedor da Consciência Alheia

terça-feira, janeiro 09, 2007

O primeiro ano do resto das nossas vidas

Vocês não sei, mas eu continuo à espera do meu.
Desde que me formei tenho conhecido um género de limbo, pautado por ameaços diversos de perspectivas de futuro, mas que na realidade não passaram de fogo de vista. Anos seguidos de desaires profissionais e pessoais que persistiam em dar mais um arzinho de sua graça sempre nas alturas menos convenientes, como não podia deixar de ser, e que não moeram mas mataram. Matam sempre mais um bocadinho cá dentro.
Posso dizer com toda a segurança que a grande maioria das pessoas que cruzaram o meu caminho me decepcionaram. Hoje, regozijo em fazer-me acompanhar daquelas que realmente primaram pela diferença.
Num breve balanço, conheci os dois extremos dessa corda, o melhor e o pior que havia para apreciar. O meio termo nunca foi a minha especialidade. Ou mais correctamente, da vida para comigo.
Mas hoje o dia foi diferente. Aliás como têm sido os últimos também.
Dou graças a alguma coisa por ter terminado 2006. Foi na altura certa. Já enjoava.
Mas este ano começou diferente. E desta, digo-o sem esconder um certo receio de me estar a repetir, creio que haverá uma luz ao fundo do túnel.
Afinal, algum dia terá que ser a minha vez...
Beijos e Abraços!
Feliz 2007!
Xuggo