As pessoas fazem coisas horríveis por dinheiro...
Tipo trabalhar....
B&A.
Mr.X
sexta-feira, novembro 24, 2006
quinta-feira, novembro 02, 2006
De boas intenções está o Parlamento cheio...
Esta semana ouvi na rádio, por diversas vezes, uma notícia que me deixou estupefacto.
O Governo pretende iniciar um projecto piloto de troca de seringas em duas prisões, no Norte e na Capital, à semelhança do que já há muito se practica nas farmácias do nosso país. Pretende esta iniciativa reduzir a galopante taxa de propagação de doenças infecto-contagiosas nos cárceres nacionais, relacionada principalmente com a utilização de seringas usadas por múltiplos parceiros no consumo de estupefacientes dentro dos referidos estabelecimentos.
Resolve-se então atacar o problema liberalizando-o, ao invés de o limitar e extinguir, um processo decerto aprendido no combate a grandes incêndios, onde é habitual o atear de fogos controlados por forma a conseguir que as duas frentes se extingam mutuamente.
Pois bem, meus senhores, façam o favor de notar que não andamos aqui a apagar fogos! Imediatamente se colocam várias questões, inerentes à própria proposta. A utilização de estupefacientes é criminosa e uma das suas eventuais consequências é justamente a privação da liberdade pessoal. No entanto, esta proposta imediatamente reconhece o consumo de drogas dentro dos estabelecimentos pertencentes ao Estado. O que, por sua vez, leva a outra incontornável questão, como entram os ditos estupefacientes dentro do circuito prisional? Pois questiono eu, não é suposto os estabelecimentos prisionais reabilitarem também os reclusos? Não é essa a obrigação do Estado, afinal? O encarceramento de um indivíduo é, sem dúvida, uma punição por actos contra a sociedade, mas também é obrigação dessa sociedade permitir uma segunda oportunidade a esses mesmos indivíduos, de forma a que estes possam regressar às suas vidas não só em liberdade, mas em produtividade! Se alguém é condenado a pena de prisão por consumo de estupefacientes, deve ser sujeito a programas de reabilitação para que possa gozar de prosperidade após o pagamento da sua dívida à sociedade. Que futuro tem um indivíduo que vê negada a sua liberdade por uso de drogas e cuja realidade continuará a ser o seu consumo dentro das prisões? Tenho muitas dúvidas que "veja a luz" ao conhecer a sua libertação e que dê um novo rumo à sua vida. Estatisticamente acabará por manter os seus hábitos, inevitavelmente regressando ao encarceramento.
O Estado tem a competência para resolver a questão no seu fundo. Extinguir o consumo de droga dentros dos estabelecimentos prisionais. É a única hipótese considerável. Impedir a entrada de estupefacientes nas prisões tem que ser o primeiro passo, inevitavelmente levando à limitação no consumo por parte dos reclusos. Se não entrar, não se pode consumir.
Estou farto de políticos pichas-moles que insistem em varrer a poeira para debaixo do tapete ao invés de agarrar o touro pelos cornos. Não estou minimamente interessado se é simples ou complexo de resolver, não foi para isso que passaram tantos anos a estudar e também não é para isso que lhes pago.
Essa palhaçada de andar a oferecer seringas é uma forma muito bonita de sacudir a água do capote. Mas não resolve o problema. Das duas, uma, ou liberalizam as drogas duras ou erradicam-nas do sistema prisional. Não há lugar para hipocrisias de conveniência.
Não percebo a preocupação de preencher cotas de género no Parlamento. Com tanto coninha de bigode e gravata que por lá assenta peida...
Façam-se homenzinhos, sff.
Beijos & Abraços
Xuggo
O Governo pretende iniciar um projecto piloto de troca de seringas em duas prisões, no Norte e na Capital, à semelhança do que já há muito se practica nas farmácias do nosso país. Pretende esta iniciativa reduzir a galopante taxa de propagação de doenças infecto-contagiosas nos cárceres nacionais, relacionada principalmente com a utilização de seringas usadas por múltiplos parceiros no consumo de estupefacientes dentro dos referidos estabelecimentos.
Resolve-se então atacar o problema liberalizando-o, ao invés de o limitar e extinguir, um processo decerto aprendido no combate a grandes incêndios, onde é habitual o atear de fogos controlados por forma a conseguir que as duas frentes se extingam mutuamente.
Pois bem, meus senhores, façam o favor de notar que não andamos aqui a apagar fogos! Imediatamente se colocam várias questões, inerentes à própria proposta. A utilização de estupefacientes é criminosa e uma das suas eventuais consequências é justamente a privação da liberdade pessoal. No entanto, esta proposta imediatamente reconhece o consumo de drogas dentro dos estabelecimentos pertencentes ao Estado. O que, por sua vez, leva a outra incontornável questão, como entram os ditos estupefacientes dentro do circuito prisional? Pois questiono eu, não é suposto os estabelecimentos prisionais reabilitarem também os reclusos? Não é essa a obrigação do Estado, afinal? O encarceramento de um indivíduo é, sem dúvida, uma punição por actos contra a sociedade, mas também é obrigação dessa sociedade permitir uma segunda oportunidade a esses mesmos indivíduos, de forma a que estes possam regressar às suas vidas não só em liberdade, mas em produtividade! Se alguém é condenado a pena de prisão por consumo de estupefacientes, deve ser sujeito a programas de reabilitação para que possa gozar de prosperidade após o pagamento da sua dívida à sociedade. Que futuro tem um indivíduo que vê negada a sua liberdade por uso de drogas e cuja realidade continuará a ser o seu consumo dentro das prisões? Tenho muitas dúvidas que "veja a luz" ao conhecer a sua libertação e que dê um novo rumo à sua vida. Estatisticamente acabará por manter os seus hábitos, inevitavelmente regressando ao encarceramento.
O Estado tem a competência para resolver a questão no seu fundo. Extinguir o consumo de droga dentros dos estabelecimentos prisionais. É a única hipótese considerável. Impedir a entrada de estupefacientes nas prisões tem que ser o primeiro passo, inevitavelmente levando à limitação no consumo por parte dos reclusos. Se não entrar, não se pode consumir.
Estou farto de políticos pichas-moles que insistem em varrer a poeira para debaixo do tapete ao invés de agarrar o touro pelos cornos. Não estou minimamente interessado se é simples ou complexo de resolver, não foi para isso que passaram tantos anos a estudar e também não é para isso que lhes pago.
Essa palhaçada de andar a oferecer seringas é uma forma muito bonita de sacudir a água do capote. Mas não resolve o problema. Das duas, uma, ou liberalizam as drogas duras ou erradicam-nas do sistema prisional. Não há lugar para hipocrisias de conveniência.
Não percebo a preocupação de preencher cotas de género no Parlamento. Com tanto coninha de bigode e gravata que por lá assenta peida...
Façam-se homenzinhos, sff.
Beijos & Abraços
Xuggo
sexta-feira, outubro 06, 2006
A prenda perfeita!
Wow.
Último album de John Mayer, directamente dos EUA.
Ainda não chegou à Europa nem tão pouco a Portugal, mas já faz tremer as paredes no Real Paço de Xuggo.
É fenomenal. Escrito, executado e produzido pelo próprio, evidencia o crescimento e a maturidade deste anormal ser humano, que bem podia ser fruto do cruzamento entre o Eric Clapton, o Hendrix, o BB King e o John Lee Hooker.
Numa simbiose perfeita com Steve Jordan (Don Henley, John Mellencamp, Bob Dylan, BB King, Stevie Nicks, Sheryl Crow, Bruce Springsteen, Herbie Hancock, Eric Clapton) e Pino Palladino (The Who, David Gilmour, Pete Townshend, Don Henley, Elton John, Eric Clapton, Phil Collins) o novo albúm apresenta-se com uma sonoridade bem diferente dos seus predecessores. E é do canário!
Sanpipa rulez!
:)
Beijos e Abraços aos pulinhos!
Xuggo
Último album de John Mayer, directamente dos EUA.
Ainda não chegou à Europa nem tão pouco a Portugal, mas já faz tremer as paredes no Real Paço de Xuggo.
É fenomenal. Escrito, executado e produzido pelo próprio, evidencia o crescimento e a maturidade deste anormal ser humano, que bem podia ser fruto do cruzamento entre o Eric Clapton, o Hendrix, o BB King e o John Lee Hooker.
Numa simbiose perfeita com Steve Jordan (Don Henley, John Mellencamp, Bob Dylan, BB King, Stevie Nicks, Sheryl Crow, Bruce Springsteen, Herbie Hancock, Eric Clapton) e Pino Palladino (The Who, David Gilmour, Pete Townshend, Don Henley, Elton John, Eric Clapton, Phil Collins) o novo albúm apresenta-se com uma sonoridade bem diferente dos seus predecessores. E é do canário!
Sanpipa rulez!
:)
Beijos e Abraços aos pulinhos!
Xuggo
quinta-feira, outubro 05, 2006
51 Factos que fazem do 5 de Outubro um dia extraordinário
Eventos históricos:
1143 — Realiza-se em Zamora (Leão) a Conferência do mesmo nome, pela qual é reconhecida pelo rei Afonso VII de Castela e Leão a independência de Portugal.
1414 — Abertura do Concílio de Constança, que resultou no fim do cisma da Igreja.
1582 — Último dia do calendário juliano (oficialmente os dias de 6 a 14 de Outubro não existiram)
1768 — Marquês de Pombal obriga, por decreto, os nobres portugueses anti-semitas que tivessem filhos em idade de casar, a organizar casamentos com famílias judaicas
1897 — Fim da Guerra de Canudos
1905 — Os irmãos Wright realizam o primeiro vôo circular do mundo (v. também em História da aviação)
1908 — Independência da Bulgária.
1908 — Começou a ser vendido nos Estados Unidos da América o Ford T, primeiro modelo automóvel produzido em grande número para todo o público.
1910 — É proclamada em Lisboa a República Portuguesa, pondo termo a mais de sete séculos de regime monárquico em Portugal.
1934 — Estabelecimento da Comuna das Astúrias
1942 — Substituição do Réis pelo Cruzeiro como padrão monetário do Brasil
1943 — Aprovada a lei que substitui o peso paraguaio pelo guarani.
1966 — Fundação da Universidade Estadual de Campinas.
1988 — Promulgada a nova Constituição do Brasil. Os territórios do Amapá e Roraima são elevados a categoria de estado. O estado do Tocantins é criado com o desmembramento do norte de Goiás
1991 — Linus Torvalds anuncia a primeira versão oficial do Sistema Operacional Linux.
2001 — Reinauguração do Mercadão de Madureira, após ter sofrido um incêndio.
2004 — Carlos Carvalhas renuncia ao cargo de secretário geral do Partido Comunista Português. Jerónimo de Sousa assume seu lugar.
Nascimentos:
1541 — El Greco, pintor, escultor e arquiteto grego que desenvolveu sua carreira na Espanha († 1614).
1713 — Denis Diderot, filósofo e escritor francês (m. 1784).
1829 — Chester A. Arthur, presidente estado-unidense (m. 1886).
1864 — Louis Jean Lumière, que, com seu irmão Auguste, foi inventor do projector cinematográfico e considerado um dos pais do cinema (m. 1948).
1879 — Francis Peyton Rous, patologista estado-unidense (m. 1970).
1882 — Robert Hutchings Goddard, americano, pai dos modernos foguetes (m. 1945).
1906 — Cyro dos Anjos, jornalista, professor, cronista, romancista, ensaísta e memorialista brasileiro (m. 1994)
1922 — José Froilán González, piloto de automóveis argentino.
1930
Reinhard Selten, economista alemão.
Luciano Pedro Mendes de Almeida, bispo católico (m. 2006)
Pavel Popovich, cosmonauta.
1935 — Tarcísio Meira, ator brasileiro.
1943 — Steve Miller, músico e guitarrista de blues e rock.
1947 — Brian Johnson, vocalista do AC/DC.
1951 — Bob Geldof, cantor, compositor e humanista irlandês.
1951 — Karen Allen, atriz estado-unidense.
1952 — Clive Barker, escritor, diretor de cinema e artista visual.
1952 — Vanderlei Luxemburgo, técnico de futebol brasileiro.
1960 — Antônio de Oliveira Filho, jogador de futebol brasileiro conhecido como Careca.
1975 — Kate Winslet, atriz britânica.
1975 — Parminder Nagra, atriz britânica de origem indiana, Dra. Neela Rasgotra (ER).
1976 — Xuggo, medonhamente grande filósofo e poeta, Homem do Renascimento, de profuso gosto pela beleza e pela intelectualidade, pretensor da compreensão e domínio de si próprio e da natureza através das artes, de convicção inabalável nas capacidades da razão humana para decifrar os enigmas do mundo, verdadeiro Iluminista, fervoroso defensor da natureza e da sociedade, de espírito crítico e progressista, mandatário do conhecimento racional e científico. De pila grande.
Falecimentos:
1798 — Morgado de Mateus, nobre português (n. 1722)
1805 — Charles Cornwallis, general britânico (n. 1738)
1904 — Frédéric Auguste Bartholdi, escultor francês, autor da célebre Estátua da Liberdade (n. 1834)
1918 — Roland Garros, jogador de tênis (cujo torneio em Paris leva o seu nome) e pioneiro da aviação francesa (n. 1888)
1992 — Fulvio Pennacchi, pintor ítalo-brasileiro (n. 1905)
2000 — Johanna Döbereiner, engenheira agrónoma teuto-brasileira (n. 1924)
Feriados e eventos cíclicos:
Dia das aves
Dia Mundial dos Professores
1910 — Implantação da República em Portugal
1970 — Editado o LP da banda britânica Pink Floyd Atom Heart Mother
1986 — A série anime do manga Anmitsu Hime é exibida pela primeira vez na Fuji TV
1988 — Criação dos estados de Amapá, Roraima e Tocantins
Beijos & Abraços
Xuggo
in Wikipédia, A Enciclopédia Livre
1143 — Realiza-se em Zamora (Leão) a Conferência do mesmo nome, pela qual é reconhecida pelo rei Afonso VII de Castela e Leão a independência de Portugal.
1414 — Abertura do Concílio de Constança, que resultou no fim do cisma da Igreja.
1582 — Último dia do calendário juliano (oficialmente os dias de 6 a 14 de Outubro não existiram)
1768 — Marquês de Pombal obriga, por decreto, os nobres portugueses anti-semitas que tivessem filhos em idade de casar, a organizar casamentos com famílias judaicas
1897 — Fim da Guerra de Canudos
1905 — Os irmãos Wright realizam o primeiro vôo circular do mundo (v. também em História da aviação)
1908 — Independência da Bulgária.
1908 — Começou a ser vendido nos Estados Unidos da América o Ford T, primeiro modelo automóvel produzido em grande número para todo o público.
1910 — É proclamada em Lisboa a República Portuguesa, pondo termo a mais de sete séculos de regime monárquico em Portugal.
1934 — Estabelecimento da Comuna das Astúrias
1942 — Substituição do Réis pelo Cruzeiro como padrão monetário do Brasil
1943 — Aprovada a lei que substitui o peso paraguaio pelo guarani.
1966 — Fundação da Universidade Estadual de Campinas.
1988 — Promulgada a nova Constituição do Brasil. Os territórios do Amapá e Roraima são elevados a categoria de estado. O estado do Tocantins é criado com o desmembramento do norte de Goiás
1991 — Linus Torvalds anuncia a primeira versão oficial do Sistema Operacional Linux.
2001 — Reinauguração do Mercadão de Madureira, após ter sofrido um incêndio.
2004 — Carlos Carvalhas renuncia ao cargo de secretário geral do Partido Comunista Português. Jerónimo de Sousa assume seu lugar.
Nascimentos:
1541 — El Greco, pintor, escultor e arquiteto grego que desenvolveu sua carreira na Espanha († 1614).
1713 — Denis Diderot, filósofo e escritor francês (m. 1784).
1829 — Chester A. Arthur, presidente estado-unidense (m. 1886).
1864 — Louis Jean Lumière, que, com seu irmão Auguste, foi inventor do projector cinematográfico e considerado um dos pais do cinema (m. 1948).
1879 — Francis Peyton Rous, patologista estado-unidense (m. 1970).
1882 — Robert Hutchings Goddard, americano, pai dos modernos foguetes (m. 1945).
1906 — Cyro dos Anjos, jornalista, professor, cronista, romancista, ensaísta e memorialista brasileiro (m. 1994)
1922 — José Froilán González, piloto de automóveis argentino.
1930
Reinhard Selten, economista alemão.
Luciano Pedro Mendes de Almeida, bispo católico (m. 2006)
Pavel Popovich, cosmonauta.
1935 — Tarcísio Meira, ator brasileiro.
1943 — Steve Miller, músico e guitarrista de blues e rock.
1947 — Brian Johnson, vocalista do AC/DC.
1951 — Bob Geldof, cantor, compositor e humanista irlandês.
1951 — Karen Allen, atriz estado-unidense.
1952 — Clive Barker, escritor, diretor de cinema e artista visual.
1952 — Vanderlei Luxemburgo, técnico de futebol brasileiro.
1960 — Antônio de Oliveira Filho, jogador de futebol brasileiro conhecido como Careca.
1975 — Kate Winslet, atriz britânica.
1975 — Parminder Nagra, atriz britânica de origem indiana, Dra. Neela Rasgotra (ER).
1976 — Xuggo, medonhamente grande filósofo e poeta, Homem do Renascimento, de profuso gosto pela beleza e pela intelectualidade, pretensor da compreensão e domínio de si próprio e da natureza através das artes, de convicção inabalável nas capacidades da razão humana para decifrar os enigmas do mundo, verdadeiro Iluminista, fervoroso defensor da natureza e da sociedade, de espírito crítico e progressista, mandatário do conhecimento racional e científico. De pila grande.
Falecimentos:
1798 — Morgado de Mateus, nobre português (n. 1722)
1805 — Charles Cornwallis, general britânico (n. 1738)
1904 — Frédéric Auguste Bartholdi, escultor francês, autor da célebre Estátua da Liberdade (n. 1834)
1918 — Roland Garros, jogador de tênis (cujo torneio em Paris leva o seu nome) e pioneiro da aviação francesa (n. 1888)
1992 — Fulvio Pennacchi, pintor ítalo-brasileiro (n. 1905)
2000 — Johanna Döbereiner, engenheira agrónoma teuto-brasileira (n. 1924)
Feriados e eventos cíclicos:
Dia das aves
Dia Mundial dos Professores
1910 — Implantação da República em Portugal
1970 — Editado o LP da banda britânica Pink Floyd Atom Heart Mother
1986 — A série anime do manga Anmitsu Hime é exibida pela primeira vez na Fuji TV
1988 — Criação dos estados de Amapá, Roraima e Tocantins
Beijos & Abraços
Xuggo
in Wikipédia, A Enciclopédia Livre
terça-feira, setembro 19, 2006
The Show Must Go On
sábado, setembro 16, 2006
Et tu, Brutus??
Como foste capaz? Como te atreves, sequer? Não existe um pingo de decência nessa tua miserável existência?
Cravaste-me uma estaca pelas costas, directo ao coração. Dum só golpe arruinaste toda a imagem da minha infância. Todas as recordações que tenho passadas na vossa casa estão neste momento congeladas. Os parcos valores familiares que me restavam, e que tanto me esforcei por conservar, jazem neste momento por terra, pisados e sujos. Toda a minha vida me enganaste, afinal. Mas agora que todos os obstáculos desapareceram, finalmente revelas-te. Tantas vezes te defendi e me revoltei quando ouvia as palavras que outros falavam, para mais tarde sentir a desilusão da realidade que elas expunham. A maldade que existe em ti é duma dimensão assustadora. Gostas de ver as pessoas sofrer e adoras tornar as suas vidas num inferno, do teu próprio filho aliás. Inclusivamente, posso dizer que nunca suportei a forma como tratavas o meu Herói. Como podes trair o espírito de alguém que te sustentou a vida inteira? Mais, que te aturou a vida inteira? Mas que raio viu ele em ti, para começar? E agora conspurcas miseravelmente a sua memória, toda uma vida de dedicação familiar e arrasas tudo aquilo que com o seu suor e amor construiu. Que sabes tu sobre o esforço de construir, ou reconstruir, uma vida? Arrotas de barriga confortavelmente cheia sem nunca teres trabalhado um dia da tua vida. Cantas vitória sobre batalhas que nunca combateste. Ingrata. Nunca deste qualquer valor às pessoas que te rodeiam nem à sua dedicação. Remoes na autocomiseração de assistires a uma dedicação e devoção desmedidas que nunca te foram dirigidas. Também nunca fizeste por merecê-las, antes pelo contrário. Toda a vida saltei ao toque de um telefone, fosse para mudar uma lâmpada ou porque tinhas perdido o Super-Homem no meio de Lisboa. Nessas alturas nunca quiseste saber se estava a dormir ou o que quer que estivesse a fazer. Fiz todos os sacrifícios que tive de fazer sem pensar duas vezes, inclusivamente largar um emprego que adorava para poder ter mais disponibilidade para vos assistir. Hipócrita. Não mereces a vida que tens. Que não é tua, sequer. Vives uma vida emprestada.
Encontro-me neste momento a travar a batalha de justificar o meu passado. Tendo crescido e sendo criado em grande parte por ti, que diz isso de mim agora? Como raio posso eu continuar a acreditar nas bases da minha personalidade vendo agora o exemplo da boa merda de valores por que te pautas? Imponho-me a total revisão da minha vida e demolir quaisquer alicerces da minha personalidade que tivesse construído sobre ti. Mas terei que viver para sempre com as recordações gravadas na minha memória, que infelizmente nada posso fazer para censurá-las. Graças a ti vou ter que reconstruir a minha vida inteira. Custa-me particularmente teres posto em causa valores que me eram por demais queridos como a tolerância. Sempre defendi a tolerância na base das relações humanas, e agora questiono-me sobre a validade desta filosofia. Cheguei à triste conclusão que a tolerância é de facto extraordinariamente perigosa. Toda a vida a vi practicada contigo por toda a família e amigos, e veja-se agora o resultado. Já há muito que alguém te devia ter posto no teu lugar. Quantas e quantas vezes ouvi confissões sobre o desespero de te aturar e sobre a intenção recorrente de te mandar pastar. Mas uma firmeza estóica sempre impediu o quebrar dos votos jurados. Vê-se bem a diferença, não é?
Nunca acreditei em entidades divinas, mas sempre fui apologista do conceito de vida para além da morte. Agora é o meu maior desejo que tal seja falso. A idéia de ter que gramar contigo pela eternidade é pura e simplesmente desesperante.
Há muito perdeste o meu respeito. Agora perdeste tudo o resto. Abdicaste do estatuto familiar de outrora. Passaste a ser apenas a viúva do Super-Homem.
Vamos sim fazer as coisas como tu queres.
Mas não mais voltarei a querer olhar para ti.
E fica sabendo que não acredito numa palavra do que dizes.
Cravaste-me uma estaca pelas costas, directo ao coração. Dum só golpe arruinaste toda a imagem da minha infância. Todas as recordações que tenho passadas na vossa casa estão neste momento congeladas. Os parcos valores familiares que me restavam, e que tanto me esforcei por conservar, jazem neste momento por terra, pisados e sujos. Toda a minha vida me enganaste, afinal. Mas agora que todos os obstáculos desapareceram, finalmente revelas-te. Tantas vezes te defendi e me revoltei quando ouvia as palavras que outros falavam, para mais tarde sentir a desilusão da realidade que elas expunham. A maldade que existe em ti é duma dimensão assustadora. Gostas de ver as pessoas sofrer e adoras tornar as suas vidas num inferno, do teu próprio filho aliás. Inclusivamente, posso dizer que nunca suportei a forma como tratavas o meu Herói. Como podes trair o espírito de alguém que te sustentou a vida inteira? Mais, que te aturou a vida inteira? Mas que raio viu ele em ti, para começar? E agora conspurcas miseravelmente a sua memória, toda uma vida de dedicação familiar e arrasas tudo aquilo que com o seu suor e amor construiu. Que sabes tu sobre o esforço de construir, ou reconstruir, uma vida? Arrotas de barriga confortavelmente cheia sem nunca teres trabalhado um dia da tua vida. Cantas vitória sobre batalhas que nunca combateste. Ingrata. Nunca deste qualquer valor às pessoas que te rodeiam nem à sua dedicação. Remoes na autocomiseração de assistires a uma dedicação e devoção desmedidas que nunca te foram dirigidas. Também nunca fizeste por merecê-las, antes pelo contrário. Toda a vida saltei ao toque de um telefone, fosse para mudar uma lâmpada ou porque tinhas perdido o Super-Homem no meio de Lisboa. Nessas alturas nunca quiseste saber se estava a dormir ou o que quer que estivesse a fazer. Fiz todos os sacrifícios que tive de fazer sem pensar duas vezes, inclusivamente largar um emprego que adorava para poder ter mais disponibilidade para vos assistir. Hipócrita. Não mereces a vida que tens. Que não é tua, sequer. Vives uma vida emprestada.
Encontro-me neste momento a travar a batalha de justificar o meu passado. Tendo crescido e sendo criado em grande parte por ti, que diz isso de mim agora? Como raio posso eu continuar a acreditar nas bases da minha personalidade vendo agora o exemplo da boa merda de valores por que te pautas? Imponho-me a total revisão da minha vida e demolir quaisquer alicerces da minha personalidade que tivesse construído sobre ti. Mas terei que viver para sempre com as recordações gravadas na minha memória, que infelizmente nada posso fazer para censurá-las. Graças a ti vou ter que reconstruir a minha vida inteira. Custa-me particularmente teres posto em causa valores que me eram por demais queridos como a tolerância. Sempre defendi a tolerância na base das relações humanas, e agora questiono-me sobre a validade desta filosofia. Cheguei à triste conclusão que a tolerância é de facto extraordinariamente perigosa. Toda a vida a vi practicada contigo por toda a família e amigos, e veja-se agora o resultado. Já há muito que alguém te devia ter posto no teu lugar. Quantas e quantas vezes ouvi confissões sobre o desespero de te aturar e sobre a intenção recorrente de te mandar pastar. Mas uma firmeza estóica sempre impediu o quebrar dos votos jurados. Vê-se bem a diferença, não é?
Nunca acreditei em entidades divinas, mas sempre fui apologista do conceito de vida para além da morte. Agora é o meu maior desejo que tal seja falso. A idéia de ter que gramar contigo pela eternidade é pura e simplesmente desesperante.
Há muito perdeste o meu respeito. Agora perdeste tudo o resto. Abdicaste do estatuto familiar de outrora. Passaste a ser apenas a viúva do Super-Homem.
Vamos sim fazer as coisas como tu queres.
Mas não mais voltarei a querer olhar para ti.
E fica sabendo que não acredito numa palavra do que dizes.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Tripas à moda do Algarve?!?!
Atestado de verdadeiro espírito de vacanças, meti as malas na bagageira do carro, atravessei a Ponte 25 de Abril, cruzei o Alentejo e cheguei... ao Porto.
Não faço ideia, é a resposta ao fiel (uns mais que outros) leitor.
Chegado à habitual residência estival, o que encontrei foi algo de verdadeiramente funesto: as terras de Afonso III haviam sido conquistadas por essa estirpe nortenha designada por tripeiros.
O espectáculo era colossal. Pandilhas infindáveis de morcões entrincheirados ocupavam todo o campo visual e auditivo daqueles a quem, como eu, lhes ocorreu que ir de férias até era boa ideia.
Não me interpretem mal, não tenho nada contra os tripeiros (aquele abraço Tura!) mas também não tenho muito a favor. Numa última análise, constato a dolorosa evidência de, como em todos os povos, haver gajos porreiros e haver todos os outros - também lá por cima há tripeiros e tripeiros. A linhagem a que me refiro pode ser caracterizada como «da Sé», ou para os leitores lisboetas, o equivalente à Mouraria. Não seriam certamente más pessoas, evidentemente, mas o nível decibélico patente nas suas comunicações consumia qualquer interesse que alguma vez pudesse germinar no meu espírito em comprová-lo. Primeiro - eram muitos, segundo - eram demasiado ruidosos, terceiro - os seus hábitos de higiene pessoal deixavam bastante a desejar, quarto - o vernáculo practicado era de meter medo ao susto. Também o mais novo destes exemplares, o pequeno Gonçalo, assim considerou, numa evidência patente nas suas incontáveis tentativas de fuga, que imediatamente eram denunciadas por uma massiva sirene humana. O que afinal não é de estranhar, ao fim ao cabo também Afonso Henriques preferiu vir conquistar Lisboa aos Mouros a ver se também conseguia ter algum sossego! Na mesma linha, também nunca nos livros de História constou a intenção muçulmana de conquistar as terras da foz do Douro. Pois que alguma coisa já esta boa gente devia saber!
Bâijos & Abraços!
X.
Não faço ideia, é a resposta ao fiel (uns mais que outros) leitor.
Chegado à habitual residência estival, o que encontrei foi algo de verdadeiramente funesto: as terras de Afonso III haviam sido conquistadas por essa estirpe nortenha designada por tripeiros.
O espectáculo era colossal. Pandilhas infindáveis de morcões entrincheirados ocupavam todo o campo visual e auditivo daqueles a quem, como eu, lhes ocorreu que ir de férias até era boa ideia.
Não me interpretem mal, não tenho nada contra os tripeiros (aquele abraço Tura!) mas também não tenho muito a favor. Numa última análise, constato a dolorosa evidência de, como em todos os povos, haver gajos porreiros e haver todos os outros - também lá por cima há tripeiros e tripeiros. A linhagem a que me refiro pode ser caracterizada como «da Sé», ou para os leitores lisboetas, o equivalente à Mouraria. Não seriam certamente más pessoas, evidentemente, mas o nível decibélico patente nas suas comunicações consumia qualquer interesse que alguma vez pudesse germinar no meu espírito em comprová-lo. Primeiro - eram muitos, segundo - eram demasiado ruidosos, terceiro - os seus hábitos de higiene pessoal deixavam bastante a desejar, quarto - o vernáculo practicado era de meter medo ao susto. Também o mais novo destes exemplares, o pequeno Gonçalo, assim considerou, numa evidência patente nas suas incontáveis tentativas de fuga, que imediatamente eram denunciadas por uma massiva sirene humana. O que afinal não é de estranhar, ao fim ao cabo também Afonso Henriques preferiu vir conquistar Lisboa aos Mouros a ver se também conseguia ter algum sossego! Na mesma linha, também nunca nos livros de História constou a intenção muçulmana de conquistar as terras da foz do Douro. Pois que alguma coisa já esta boa gente devia saber!
Bâijos & Abraços!
X.
segunda-feira, setembro 11, 2006
De perfil
Comemoramos hoje o 5º aniversário sobre a celebração do expoente máximo da estupidez humana.
Nada, nada pode justificar ou desculpar a tremenda atrocidade cometida neste dia.
Que não se subentenda a minha concordância com as políticas internacionais mantidas tanto por ocidente como por oriente. O facto é que a cada dia que passa a humanidade parece esforçada em decepcionar-me mais. Como justificar tamanha falta de coerência, de tolerância? Como é possível povos que outrora foram os mais evoluídos no mundo, que inventaram a escrita, a matemática, a navegação, a própria civilização, se comportem como perfeitos atrasados mentais escudando-se atrás de um deus que os abençoa nas suas intenções de morte e violência? Como podem as nações auto-intituladas de evoluídas comportar-se de forma tão indiferente e petulante? Dois mil anos de história desde Cristo não nos ensinaram nada??
Tudo em nome de Deus e do Petróleo.
Vou fazendo um esforço na tentativa de inverter esta infeliz tendência. Quanto mais não seja, a começar dentro da minha própria casa.
O facto é que desde esse dia não mais voltei a reconhecer a silhueta de Nova Iorque.
Nada, nada pode justificar ou desculpar a tremenda atrocidade cometida neste dia.
Que não se subentenda a minha concordância com as políticas internacionais mantidas tanto por ocidente como por oriente. O facto é que a cada dia que passa a humanidade parece esforçada em decepcionar-me mais. Como justificar tamanha falta de coerência, de tolerância? Como é possível povos que outrora foram os mais evoluídos no mundo, que inventaram a escrita, a matemática, a navegação, a própria civilização, se comportem como perfeitos atrasados mentais escudando-se atrás de um deus que os abençoa nas suas intenções de morte e violência? Como podem as nações auto-intituladas de evoluídas comportar-se de forma tão indiferente e petulante? Dois mil anos de história desde Cristo não nos ensinaram nada??
Tudo em nome de Deus e do Petróleo.
Vou fazendo um esforço na tentativa de inverter esta infeliz tendência. Quanto mais não seja, a começar dentro da minha própria casa.
O facto é que desde esse dia não mais voltei a reconhecer a silhueta de Nova Iorque.
sábado, agosto 19, 2006
Adeus Super-Homem
Foste o meu herói e o meu melhor amigo. Foste professor e mentor, companheiro de férias e de jogos. Foste animal de estimação quando a trela do cão se prendia à presilha das tuas calças, foste 1º cliente no café imaginário atrás da vossa casa. Ensinaste-me a andar de bicicleta, incutiste-me os magníficos princípios pelos quais pautavas a tua existência. Foste avô, foste pai, foste banqueiro particular, tantas vezes bóia de salvação. Foste pilar de força e sabedoria, um monumento de tolerância e generosidade, conselheiro de excelência. Foste o meu Norte. O teu amor foi sempre incondicional e a tua amizade infinita. O teu sorriso foi sempre babado e o teu abraço bem apertado.
Não é passível de medida a falta que me farás. Deixas um lugar impossível de preencher. Gostava tanto que viesses a ser meu padrinho de casamento. De te ver de bisnetos ao colo.
Tenho tanta pena que nunca tenhas escrito as histórias da tua formidável vida. Que perda para a humanidade.
Quem vai ser o meu exemplo agora?
Teu fã número 1,
um beijo.
Não é passível de medida a falta que me farás. Deixas um lugar impossível de preencher. Gostava tanto que viesses a ser meu padrinho de casamento. De te ver de bisnetos ao colo.
Tenho tanta pena que nunca tenhas escrito as histórias da tua formidável vida. Que perda para a humanidade.
Quem vai ser o meu exemplo agora?
Teu fã número 1,
um beijo.
sexta-feira, agosto 11, 2006
Dinky toy!
quarta-feira, agosto 09, 2006
Run Francis, run!
Será um pássaro? Será um avião? Não! É o Francis Obikwelu!
Bastaram 9,99 segundos para Obikwelu chegar ao Ouro nos Campeonatos Europeus de Atletismo em Gotemburgo.
Ou seja, metade do tempo que George W. Bush demoraria a pensar onde fica Gotemburgo... até que alguém lhe dissesse, óbvio.
Noutra perspectiva, mais um português que «emigrámos» para Espanha e continuamos a recolher os louros do seu trabalho.
Aliás, um conceito muito em voga para os lados de Linda-a-Velha...
Parabéns Obikwelu!
B&A.
"Estudo sueco revela que amamentação baixa ansiedade nas crianças"
JURA!!!!!
E era preciso fazer um estudo para chegar a essa brilhante conclusão?
Qualquer puto que seja amamentado imediatamente define as suas prioridades para a vida adolescente e adulta, logo, diminui a ansiedade!
Beijos nos mamilos!
Xuggo
E era preciso fazer um estudo para chegar a essa brilhante conclusão?
Qualquer puto que seja amamentado imediatamente define as suas prioridades para a vida adolescente e adulta, logo, diminui a ansiedade!
Beijos nos mamilos!
Xuggo
segunda-feira, agosto 07, 2006
Que n'on oublie jamais... os fabulosos anos 80
De repente tropecei na minha infância.
Este anúncio é um dos mais fabulosos que conheço e, curiosamente, concluo que ainda me recordo de quase toda a letra da música. Assim como a papa Cerelac, as canetas Bic, a cerveja Carlsberg, a Laranjina C, os iogurtes Yoplait, etc., as séries e programas como Era Uma Vez a Vida, As Misteriosas Cidades de Ouro, o Vitinho, as manhãs de domingo com o Engº Sousa Veloso, o Tal Canal, Casino Royal e outros do tempo em que o Herman dava cartas, Buck Rogers, Verão Azul, V- A Batalha Final, Zé Gato, a Suzy Paula e o Areias e O Bikini das Bolinhas Amarelas dos Onda Choc.
Inevitavelmente voltei a ter 10 anos, voltei às manhãs de fim-de-semana com o Lecas, às Bombokas e ao Capri-Sonne, às torradas com Planta dos pequenos-almoços em Évora, às tardes de férias em Sagres com o Clube dos Cinco... Não consegui evitar uma overdose de nostalgia que me invadiu durante o recordar de tantos momentos Kodak.
Foda-se... tou velho!
:)
www.misteriojuvenil.com
terça-feira, agosto 01, 2006
Sui Generis
Inédito...
No mesmo dia que o Governo publica a tão temida "Lista Negra" dos devedores ao Fisco, prorroga o prazo de aquisição do "Selo do carro" para dia 18 do corrente. Ou seja, por um lado crucificam-se na praça pública aqueles que não pagam os devidos impostos e por outro o Estado continua sem conseguir facultar a liquidação das obrigações fiscais aos seus contribuintes...
Definitivamente Sócrates está para Portugal como o Jay Leno para os E.U.A.. A diferença é que o Jay tem um programa só dele...
B&A
http://suapps201:8080/jsp-dgci/main.jsp
http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
No mesmo dia que o Governo publica a tão temida "Lista Negra" dos devedores ao Fisco, prorroga o prazo de aquisição do "Selo do carro" para dia 18 do corrente. Ou seja, por um lado crucificam-se na praça pública aqueles que não pagam os devidos impostos e por outro o Estado continua sem conseguir facultar a liquidação das obrigações fiscais aos seus contribuintes...
Definitivamente Sócrates está para Portugal como o Jay Leno para os E.U.A.. A diferença é que o Jay tem um programa só dele...
B&A
http://suapps201:8080/jsp-dgci/main.jsp
http://www.e-financas.gov.pt/de/jsp-dgci/main.jsp
sexta-feira, julho 28, 2006
Fintas & Fintas Import/Export
Que dizer duma nação que importa colonos brasileiros para repovoamento do Alentejo profundo e exporta pianistas de elite para terras de Alvares Cabral?
Sou eu que tenho mau feitio ou há aqui algo verdadeiramente surreal?
Não é que não nos façam falta os empregados de mesa...
B&A.
Xuggo
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1265457&idCanal=51
Sou eu que tenho mau feitio ou há aqui algo verdadeiramente surreal?
Não é que não nos façam falta os empregados de mesa...
B&A.
Xuggo
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1265457&idCanal=51
sábado, julho 22, 2006
terça-feira, julho 18, 2006
Aquele Abraço
"... e na guitarra: Jesus Cristo!"
Querido amigo,
sei que estás a passar um mau bocado... o que infelizmente parece ser uma constante nestes últimos tempos.
Admiro a maneira como pareces conseguir aguentar todas as merdas que te têm tocado... e que têm sido muitas. Mas hoje foi demais. Estou verdadeiramente triste.
Já chega. Mereces muito mais e muito melhor. Mereces espaço para respirar, para viver e crescer. Para explorares esse universo fantástico que trazes em ti e para o apresentares ao resto do mundo. És um ser humano formidável. Gosto muito de ti!
Não percas a força de vontade. Mesmo quando já não te restar vontade de fazer força, não baixes os ombros.
Olha sempre à tua volta, tens uma legião de francos admiradores que nunca te deixarão cair.
Sabes que há sempre uma Bohémia no meu frigorífico a contar contigo.
Adoro-te Puto!
Aquele Abraço!
Xuggo
Querido amigo,
sei que estás a passar um mau bocado... o que infelizmente parece ser uma constante nestes últimos tempos.
Admiro a maneira como pareces conseguir aguentar todas as merdas que te têm tocado... e que têm sido muitas. Mas hoje foi demais. Estou verdadeiramente triste.
Já chega. Mereces muito mais e muito melhor. Mereces espaço para respirar, para viver e crescer. Para explorares esse universo fantástico que trazes em ti e para o apresentares ao resto do mundo. És um ser humano formidável. Gosto muito de ti!
Não percas a força de vontade. Mesmo quando já não te restar vontade de fazer força, não baixes os ombros.
Olha sempre à tua volta, tens uma legião de francos admiradores que nunca te deixarão cair.
Sabes que há sempre uma Bohémia no meu frigorífico a contar contigo.
Adoro-te Puto!
Aquele Abraço!
Xuggo
quarta-feira, julho 12, 2006
O Verdadeiro Azeiteiro
Sempre defendi a importância de encontrarmos a nossa verdadeira vocação, e fico feliz ao saber que James Blunt finalmente acertou em cheio na sua.
Conforme constatou hoje o JN, este jovem "cantor" decidiu-se pela aquisição de uma propriedade em Espanha, elegendo a companhia dos "burros, galinhas, porcos e patos", ou para os mais atentos, "aqueles que produzem o meu trabalho, aquelas que gritam quando passo, os que ganham dinheiro com os discos que vendo e aqueles que os compram".
Entretanto parece que o jovem "espera produzir o seu próprio vinho e azeite enquanto trabalha na sua música", algo que me parece assaz adequado se considerarmos a natureza verdadeiramente azeiteira das composições do pretenso artista.
http://jn.sapo.pt/2006/07/12/etcetera/james_blunt_quer_serprodutor_vinho_e.html
Beijos & Abraços
Xuggo
Conforme constatou hoje o JN, este jovem "cantor" decidiu-se pela aquisição de uma propriedade em Espanha, elegendo a companhia dos "burros, galinhas, porcos e patos", ou para os mais atentos, "aqueles que produzem o meu trabalho, aquelas que gritam quando passo, os que ganham dinheiro com os discos que vendo e aqueles que os compram".
Entretanto parece que o jovem "espera produzir o seu próprio vinho e azeite enquanto trabalha na sua música", algo que me parece assaz adequado se considerarmos a natureza verdadeiramente azeiteira das composições do pretenso artista.
http://jn.sapo.pt/2006/07/12/etcetera/james_blunt_quer_serprodutor_vinho_e.html
Beijos & Abraços
Xuggo
terça-feira, julho 11, 2006
Scolari fica.
Nem outra hipótese se deveria colocar. Tenho alguma esperança que Portugal consiga aprender algo verdadeiramente importante com este homem.
Scolari aposta. E doa o que doer, leva as suas apostas às últimas consequências. Como líder de equipa, segue uma bem implementada política de continuidade, de estabilidade. Se ele sabe que pode contar com os seus jogadores, também estes sabem que podem contar com ele. Nunca vi o seleccionador nacional tomar uma posição que não fosse de total defesa da sua equipa. Mesmo nos momentos menos felizes ou em caso de erros, Scolari apoia os seus companheiros contra tudo e contra todos. E nunda descarta responsabilidades. É directo, sincero, empenhado e organizado. É um excelente gestor de recursos humanos, é carismático e não há jogador na selecção que não seja da sua absoluta confiança. Não há jogador, técnico ou membro da FPF que se atreva a contestar o Mister. Não por medo, mas por respeito e confiança. Scolari cumpre. Roma e Pavia não se fizeram num dia e ele sabe-o. Com visão de futuro, não se concentra apenas no momento presente, mas também em criar algo que venha a dar frutos a longo prazo. Em 2004 a Selecção Nacional teve uma prestação admirável no Campeonato Europeu e este ano apresentou-se na Alemanha como uma equipa mais sólida, mais experiente e mais confiante, que apesar de não ter conquistado a taça, conquistou definitivamente a admiração de um mundo inteiro pela sua determinação, organização e dinâmica, conquistando a distinção de "equipa mais empolgante".
Scolari detém o segredo que a grande maioria dos nossos governantes ainda não concebeu - Continuidade. O seleccionador sabe que a única forma de concretizar objectivos é através da estabilidade e determinação e que a visão de curto prazo não pode ter lugar no planeamento de um futuro.
Portugal está demasiado preso ao Futebol. Mesmo o calendário político é idealizado em torno do calendário do Campeonato Nacional ou de outras competições de dimensão internacional. Exemplos são o caso de Santana Lopes, que quando Portugal acordou do Euro 2004 já estava sentado em S. Bento no lugar do Emigrante. Este ano, o Primeiro Ministro aproveitou um momento idêntico para substituir o Prof. Freitas do Amaral no Governo, sem grandes explicações, já que a nação inteira estava colada às TV's à espera de ver o Portugal-Inglaterra. Portugal não pode continuar a tentar reinventar-se todos os anos. É fundamental que os nossos governates compreendam isto. E nós também.
Scolari conseguiu o que nenhum político conseguiu nos últimos 20 anos, unificar uma nação sob o seu próprio símbolo, hasteando uma bandeira em quase todas as casas, e carros, do país. Nas últimas legislativas 60% dos portugueses foram às urnas. Durante o Mundial 82% assistiram aos jogos da Selecção.
Será que como Primeiro-Ministro Scolari teria o mesmo sucesso?
Raios, dêem-lhe um passaporte português e levem o Mister a S. Bento em 2009! É de aproveitar essa taxa de popularidade que o Engº Sócrates nunca conseguirá obter...
B&A
Scolari aposta. E doa o que doer, leva as suas apostas às últimas consequências. Como líder de equipa, segue uma bem implementada política de continuidade, de estabilidade. Se ele sabe que pode contar com os seus jogadores, também estes sabem que podem contar com ele. Nunca vi o seleccionador nacional tomar uma posição que não fosse de total defesa da sua equipa. Mesmo nos momentos menos felizes ou em caso de erros, Scolari apoia os seus companheiros contra tudo e contra todos. E nunda descarta responsabilidades. É directo, sincero, empenhado e organizado. É um excelente gestor de recursos humanos, é carismático e não há jogador na selecção que não seja da sua absoluta confiança. Não há jogador, técnico ou membro da FPF que se atreva a contestar o Mister. Não por medo, mas por respeito e confiança. Scolari cumpre. Roma e Pavia não se fizeram num dia e ele sabe-o. Com visão de futuro, não se concentra apenas no momento presente, mas também em criar algo que venha a dar frutos a longo prazo. Em 2004 a Selecção Nacional teve uma prestação admirável no Campeonato Europeu e este ano apresentou-se na Alemanha como uma equipa mais sólida, mais experiente e mais confiante, que apesar de não ter conquistado a taça, conquistou definitivamente a admiração de um mundo inteiro pela sua determinação, organização e dinâmica, conquistando a distinção de "equipa mais empolgante".
Scolari detém o segredo que a grande maioria dos nossos governantes ainda não concebeu - Continuidade. O seleccionador sabe que a única forma de concretizar objectivos é através da estabilidade e determinação e que a visão de curto prazo não pode ter lugar no planeamento de um futuro.
Portugal está demasiado preso ao Futebol. Mesmo o calendário político é idealizado em torno do calendário do Campeonato Nacional ou de outras competições de dimensão internacional. Exemplos são o caso de Santana Lopes, que quando Portugal acordou do Euro 2004 já estava sentado em S. Bento no lugar do Emigrante. Este ano, o Primeiro Ministro aproveitou um momento idêntico para substituir o Prof. Freitas do Amaral no Governo, sem grandes explicações, já que a nação inteira estava colada às TV's à espera de ver o Portugal-Inglaterra. Portugal não pode continuar a tentar reinventar-se todos os anos. É fundamental que os nossos governates compreendam isto. E nós também.
Scolari conseguiu o que nenhum político conseguiu nos últimos 20 anos, unificar uma nação sob o seu próprio símbolo, hasteando uma bandeira em quase todas as casas, e carros, do país. Nas últimas legislativas 60% dos portugueses foram às urnas. Durante o Mundial 82% assistiram aos jogos da Selecção.
Será que como Primeiro-Ministro Scolari teria o mesmo sucesso?
Raios, dêem-lhe um passaporte português e levem o Mister a S. Bento em 2009! É de aproveitar essa taxa de popularidade que o Engº Sócrates nunca conseguirá obter...
B&A
quinta-feira, julho 06, 2006
O Frango dos ovos de Ouro
Durante o último campeonato nacional de futebol recebi dúzias de mails classificando o Ricardo Pereira como o mais notável frango de aviário sobre território luso e respectivos arredores. Pois eu, que não gosto de Futebol, naturalmente não assisti a esses momentos, mas assisti ao desempenho do moço durante o Mundial. E o que vi foi um colossal jogador com um sentido de equipa extraordinário, incansável motivador dos seus companheiros, em excelente forma física e psicológica e capaz de um desempenho perturbador no que toca à defesa das redes à sua guarda. Não ignorando as restantes exibições, num só jogo, contra a Inglaterra, concretizou várias defesas sensacionais, defendeu 3 penaltis e quase conseguiu evitar o 4º ainda tocando a bola. Contra a França esteve a curtos centímetros de evitar o tento da derrota, subiu à baliza adversária e ainda tentou marcar o golo da igualdade. E não é inédito. Recordemos o Euro 2004.
Em suma, mais que qualquer Zinedine Zidane, Michael Beckam, Ronaldinho Gaúcho, Ricardo foi a estrela do Mundial.
Ricardo termina este Campeonato nas bocas do Mundo, muito provavelmente conseguindo uma etiqueta milionária sobre o seu passe.
Quem é que põe os ovos de Ouro afinal?
B&A
Em suma, mais que qualquer Zinedine Zidane, Michael Beckam, Ronaldinho Gaúcho, Ricardo foi a estrela do Mundial.
Ricardo termina este Campeonato nas bocas do Mundo, muito provavelmente conseguindo uma etiqueta milionária sobre o seu passe.
Quem é que põe os ovos de Ouro afinal?
B&A
E pronto...
... França passou à Final do Campeonato do Mundo 2006, com um golo de Jorge Larrionda aos 33 minutos. Não vou tecer grandes comentários ao jogo. Parece-me escusado. A Selecção das Quinas esteve muito bem, os adversários gauleses também. Não gosto de ver um jogo resolvido nos penaltis, mas, e à semelhança do que aconteceu com a Inglaterra, era a única opção respeitável numa partida desta classe. Quando não marcam durante o tempo regulamentar e respectivo prolongamento, conversa-se a situação sobre uns penaltis e umas minis. É como mandam as regras, afinal. Mas conseguir uma vitória com o benefício de uma megera arbitragem é feio. Inclusivamente para a equipa vencedora, que terá sempre essa nódoa de tripas à moda Uruguaya sobre a faina diligente de um grupo que trabalhou e deu o seu melhor, não apenas num, mas em todos os jogos do Campeonato. É infame.
Parabéns a Scolari e a toda a equipa, por dois campeonatos verdadeiramente emocionantes. Não me interessa que tenham perdido. Chegaram hoje mais longe do que algum dia tinham chegado. Merecem um aplauso.
É assim mesmo!
B&A!
Xuggo
Parabéns a Scolari e a toda a equipa, por dois campeonatos verdadeiramente emocionantes. Não me interessa que tenham perdido. Chegaram hoje mais longe do que algum dia tinham chegado. Merecem um aplauso.
É assim mesmo!
B&A!
Xuggo
quarta-feira, junho 21, 2006
Portugal 1 - Pachorra 0
Nunca escondi que não tenho a mínima paciência para Futebol, não sou simpatizante de clube algum e não sigo nenhum campeonato, salvaguardando duas excepções: Europeus e Mundiais. Nestes casos específicos consigo tolerar esse fenómeno de massas e sou até capaz de gostar de ver os jogos e inclusivamente de torcer e sofrer com a equipa das quinas. Mas porra... também não me abusem da paciência! Vejo-me obrigado a tolerar 20 directos por dia em N canais diferentes, programas patéticos e sem o mínimo interesse, entrevistas a individuos que, frequentemente, conseguem perceber menos de bola que eu, horas de telejornais e periódicos inteiros que me informam sobre tudo menos o que eu realmente quero saber. Mas isto tudo nem é o pior. Mau, mas mesmo mau, é ter que gramar a estopada dos medonhos hinos à Selecção que a maioria das estações de rádio insistem em inventar.
Não há cú que aguente.
No entanto não consigo evitar um certo choque ao assistir a uma nação inteira suspensa aos ecrãs das TVs, sem se dar conta que o mundo não pára por causa do Mundial.
Gostaria de cumprimentar um português em especial, José Silva de sua graça. Para os mais distraídos, refiro-me ao cientista português que identificou o gene que reverte células adultas em estaminais, talvez um dos mais importantes avanços científicos para o futuro da humanidade desde que Alexander Fleming descobriu a penicilina. Ao José sim, eu gostava de apertar a mão e recebê-lo à chegada ao aeroporto para lhe depor uma bandeira sobre os ombros.
Mas o herói nacional é o Pauleta, que marcou o golo contra Angola.
Enfim...
Não sou objector da consciência alheia.
B&A.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1260942&idCanal=13
Não há cú que aguente.
No entanto não consigo evitar um certo choque ao assistir a uma nação inteira suspensa aos ecrãs das TVs, sem se dar conta que o mundo não pára por causa do Mundial.
Gostaria de cumprimentar um português em especial, José Silva de sua graça. Para os mais distraídos, refiro-me ao cientista português que identificou o gene que reverte células adultas em estaminais, talvez um dos mais importantes avanços científicos para o futuro da humanidade desde que Alexander Fleming descobriu a penicilina. Ao José sim, eu gostava de apertar a mão e recebê-lo à chegada ao aeroporto para lhe depor uma bandeira sobre os ombros.
Mas o herói nacional é o Pauleta, que marcou o golo contra Angola.
Enfim...
Não sou objector da consciência alheia.
B&A.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1260942&idCanal=13
terça-feira, junho 20, 2006
Shit happens....
Wazzap!
Após prolongada ausência, consequência de inúmeras complicações familiares, eis-me de regresso.
Ou assim espero.
Desmotivado pelas merdas que quando em vez nos tocam, bem como pelo constante cansaço que as breves horas de sono não reparam, estou por fim resolvido a romper este afastamento.
Porque, apesar de tudo, não me tocou apenas merda.
Vivi também a satisfação de reencontrar velhos e queridos amigos, uns de tombadas praças como o Estado Líquido e a Olissiponensis Regina, e outros com lugar mais fresco na minha caderneta.
Iniciaram-se as hostilidades ao encontrar o Cisco e o Madeira num restaurante japonês em Lisboa, cuja satisfação de rever deixou apenas o vazio na barriga por não haver mesa para jantar. No dia seguinte recebi a minha Texuga no Real Paço de Xuggo, para um repasto de histórias de amores e outros tantos disparates, rematado com planos de retoma de projectos de futuro para sobremesa. Ainda na mesma noite jubilei em chacota ao ver o velho Tex, primeiro companheiro de estrada, em palco com uma banda de Heavy Metal (o que foi no mínimo hilariante) a convite do meu amigo, o Bandalho.
Tive a satisfação de acompanhar o meu Padrinho de Tuna, e meu último companheiro sobrevivente da Irmandade dos Manos, na sua despedida de solteiro lá por trás do sol posto, numa tertúlia com outros tantos elementos da velha guarda, como o Piá, o Brazuca e o Redondo e mais alguns que tive verdadeira satisfação em conhecer, como o Drolhas, o Mação e o Bruno, apenas para enumerar alguns dos 14 que estávamos presentes.
Esta noite juntei-me a outra querida insular e côxa amiga na celebração das suas 24 intrépidas primaveras, também na companhia de amigos que há demasiado tempo não via, como a Pypee e o Duo Ele & Ela. Para culminar, tive ainda a surpresa de encontrar o Rafa, nesse mesmo restaurante.
Resumindo, estou realmente satisfeito!
Obrigado a todos por aparecerem quando, e onde, eu menos esperava.
Beijos & Abraços sentidos.
Após prolongada ausência, consequência de inúmeras complicações familiares, eis-me de regresso.
Ou assim espero.
Desmotivado pelas merdas que quando em vez nos tocam, bem como pelo constante cansaço que as breves horas de sono não reparam, estou por fim resolvido a romper este afastamento.
Porque, apesar de tudo, não me tocou apenas merda.
Vivi também a satisfação de reencontrar velhos e queridos amigos, uns de tombadas praças como o Estado Líquido e a Olissiponensis Regina, e outros com lugar mais fresco na minha caderneta.
Iniciaram-se as hostilidades ao encontrar o Cisco e o Madeira num restaurante japonês em Lisboa, cuja satisfação de rever deixou apenas o vazio na barriga por não haver mesa para jantar. No dia seguinte recebi a minha Texuga no Real Paço de Xuggo, para um repasto de histórias de amores e outros tantos disparates, rematado com planos de retoma de projectos de futuro para sobremesa. Ainda na mesma noite jubilei em chacota ao ver o velho Tex, primeiro companheiro de estrada, em palco com uma banda de Heavy Metal (o que foi no mínimo hilariante) a convite do meu amigo, o Bandalho.
Tive a satisfação de acompanhar o meu Padrinho de Tuna, e meu último companheiro sobrevivente da Irmandade dos Manos, na sua despedida de solteiro lá por trás do sol posto, numa tertúlia com outros tantos elementos da velha guarda, como o Piá, o Brazuca e o Redondo e mais alguns que tive verdadeira satisfação em conhecer, como o Drolhas, o Mação e o Bruno, apenas para enumerar alguns dos 14 que estávamos presentes.
Esta noite juntei-me a outra querida insular e côxa amiga na celebração das suas 24 intrépidas primaveras, também na companhia de amigos que há demasiado tempo não via, como a Pypee e o Duo Ele & Ela. Para culminar, tive ainda a surpresa de encontrar o Rafa, nesse mesmo restaurante.
Resumindo, estou realmente satisfeito!
Obrigado a todos por aparecerem quando, e onde, eu menos esperava.
Beijos & Abraços sentidos.
segunda-feira, maio 15, 2006
FluSHOT ao vivo III
sexta-feira, abril 21, 2006
Valores
A próxima vez que formos meter gasolina e nos queixarmos do preço do petróleo, recordemos estas imagens: (aviso à navegação para os mais sensíveis)
http://www.voltairenet.org/article136827.html
Aceitemos que este é o verdadeiro preço do petróleo.
Por favor, alguém invente uma alternativa viável ao petróleo. Não me agrada a hipocrisia por falta de alternativa.
Xuggo
http://www.voltairenet.org/article136827.html
Aceitemos que este é o verdadeiro preço do petróleo.
Por favor, alguém invente uma alternativa viável ao petróleo. Não me agrada a hipocrisia por falta de alternativa.
Xuggo
quinta-feira, abril 13, 2006
O Candiota
Chamava-se Candiota e, semanas antes do casamento marcado, disse para Laurita que iria abandoná-la.
- É outra? - perguntou Laurita, soerguendo-se na cama.
- Não - respondeu Candiota - É Outro.
Como não percebeu o «O» maíusculo, Laurita pensou que o Candiota, logo o Candiota, fosse homossexual. Mas Candiota apressou-se a corrigir o engano. O Outro era o Senhor.
- Fui chamado pelo Senhor.
Deus o convocara, e Candiota não poderia ter qualquer distracção na sua luta contra o Demónio. Muito menos a Laurita, com os seus mamilos tipo medalhão.
Laurita se resignou. Renunciou à missão que se impusera, a de reproduzir tantos Candiotas quanto pudesse para ajudar o Brasil, em favor da missão do Candiota, de combater o Demónio em todas as suas manifestações.
Anos depois, num baile de Carnaval, Laurita julgou identificar o Candiota num grupo de homens fantasiados de legionários romanos que circulavam pelo salão com mulheres seminuas sentadas sobre os ombros. Não pôde ter certeza que era o Candiota, porque ele era o único que segurava a mulher ao contrário e tinha a cara enterrada entre as suas coxas.
Talvez não fosse o Candiota. Talvez fosse o Candiota e ele estivesse numa missão secreta para o Senhor, em território inimigo. Talvez fosse o Candiota e ele tivesse mentido para ela. Talvez fosse o Candiota e... O homem depositou a mulher que tinha sobre os ombros em cima de uma mesa, e Laurita viu que era o Candiota. Gritou para ele:
- Candiota, e a sua luta contra o Demónio???
E então Candiota virou-se, avistou Laurita, abriu os braços dramaticamente e respondeu:
- O Demónio venceu!
in Actual, Expresso 8 Abril 2006
- É outra? - perguntou Laurita, soerguendo-se na cama.
- Não - respondeu Candiota - É Outro.
Como não percebeu o «O» maíusculo, Laurita pensou que o Candiota, logo o Candiota, fosse homossexual. Mas Candiota apressou-se a corrigir o engano. O Outro era o Senhor.
- Fui chamado pelo Senhor.
Deus o convocara, e Candiota não poderia ter qualquer distracção na sua luta contra o Demónio. Muito menos a Laurita, com os seus mamilos tipo medalhão.
Laurita se resignou. Renunciou à missão que se impusera, a de reproduzir tantos Candiotas quanto pudesse para ajudar o Brasil, em favor da missão do Candiota, de combater o Demónio em todas as suas manifestações.
Anos depois, num baile de Carnaval, Laurita julgou identificar o Candiota num grupo de homens fantasiados de legionários romanos que circulavam pelo salão com mulheres seminuas sentadas sobre os ombros. Não pôde ter certeza que era o Candiota, porque ele era o único que segurava a mulher ao contrário e tinha a cara enterrada entre as suas coxas.
Talvez não fosse o Candiota. Talvez fosse o Candiota e ele estivesse numa missão secreta para o Senhor, em território inimigo. Talvez fosse o Candiota e ele tivesse mentido para ela. Talvez fosse o Candiota e... O homem depositou a mulher que tinha sobre os ombros em cima de uma mesa, e Laurita viu que era o Candiota. Gritou para ele:
- Candiota, e a sua luta contra o Demónio???
E então Candiota virou-se, avistou Laurita, abriu os braços dramaticamente e respondeu:
- O Demónio venceu!
in Actual, Expresso 8 Abril 2006
segunda-feira, abril 10, 2006
FluSHOT ao vivo II
sexta-feira, março 24, 2006
Uma vida fresquinha
O LIFECOOLER venceu esta semana a 1ª edição de Prémio Turismo 2006.
Galardoado pela categoria "Serviços" este projecto de divulgação e promoção de Turismo em Portugal anuncia-se como o Guia da Boa Vida e apresenta ao consumidor algumas das melhores opções de lazer, desde restaurantes, hotéis, entretenimento, sugerindo sempre algo adequado para todas as ocasiões.
Um prémio bem merecido por se fazer aquilo que mais se gosta. Comer, beber e dormir...
É assim mesmo!
Beijos & Abraços!
www.lifecooler.pt
terça-feira, março 21, 2006
Turismo para Turistas
Entendam-se por turistas aqueles que trabalham na dita Indústria. Sim, nós os que passamos 365 dias do ano imersos em Turismo e somos bem merecedores do respectivo título!
Os outros, os que passeiam, são pura e simplesmente folgados!
Para vosso conhecimento o seguinte blog, no qual tropecei mesmo muito por acaso, mas que é extraordináriamente completo no seu conteúdo sobre Regulamentação Oficial de Turismo, não só portuguesa, mas internacional.
www.lexturistica.blogspot.com
Não têm de quê...
B&A.
Os outros, os que passeiam, são pura e simplesmente folgados!
Para vosso conhecimento o seguinte blog, no qual tropecei mesmo muito por acaso, mas que é extraordináriamente completo no seu conteúdo sobre Regulamentação Oficial de Turismo, não só portuguesa, mas internacional.
www.lexturistica.blogspot.com
Não têm de quê...
B&A.
quarta-feira, março 15, 2006
Pensamento do dia
"Na Grécia Antiga a Democracia funcionava muito bem porque os que não estavam de acordo envenenavam-se."
Não deixa de ser um conceito político interessante...
Beijos & Abraços
Os devidos créditos ao desconhecido autor.
Não deixa de ser um conceito político interessante...
Beijos & Abraços
Os devidos créditos ao desconhecido autor.
sexta-feira, março 10, 2006
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade
Mentira!
É mentira caraças!
Não sei quem foi o animal que se lembrou de arrotar tamanha barbaridade, mas devia ser linchado!
Com toda a falta de modéstia, sou das pessoas que conheço mais dotada de boa vontade... Queria eu ter tanto de pila como tenho de boa vontade! Chissa!!!
Sou o que se usa chamar de "um gajo porreiro". Sigo a minha vida sem incomodar ninguém e faço o possível em benefício do meu semelhante.
Então onde está essa tal de Paz, tão anunciada???
É que não tenho descanso! Vivo perseguido por uma infinda cambada de Manêses cujo único propósito na vida parece ser prejudicar-me a puta da marmita! Já tou farto! Mas porque é que não vão todos atirar-se ao Tejo???
Pata que os pôs! Tou farto de gente parva... Vão ordenhar um boi, camandro!
E Sr. Patinhas, vosselência ou aprende a relaxar a pássara ou ainda se arrisca a sofrer do "síndroma de disfunção gravítica aplicado"... E digo-lhe eu isto porque sou seu amigo!
Passar bem.
.l.
É mentira caraças!
Não sei quem foi o animal que se lembrou de arrotar tamanha barbaridade, mas devia ser linchado!
Com toda a falta de modéstia, sou das pessoas que conheço mais dotada de boa vontade... Queria eu ter tanto de pila como tenho de boa vontade! Chissa!!!
Sou o que se usa chamar de "um gajo porreiro". Sigo a minha vida sem incomodar ninguém e faço o possível em benefício do meu semelhante.
Então onde está essa tal de Paz, tão anunciada???
É que não tenho descanso! Vivo perseguido por uma infinda cambada de Manêses cujo único propósito na vida parece ser prejudicar-me a puta da marmita! Já tou farto! Mas porque é que não vão todos atirar-se ao Tejo???
Pata que os pôs! Tou farto de gente parva... Vão ordenhar um boi, camandro!
E Sr. Patinhas, vosselência ou aprende a relaxar a pássara ou ainda se arrisca a sofrer do "síndroma de disfunção gravítica aplicado"... E digo-lhe eu isto porque sou seu amigo!
Passar bem.
.l.
quarta-feira, março 08, 2006
Barcos Gregos
Para quê?, pergunto-me eu.
Porquê?, volto a perguntar.
Estas são duas questões que, ultimamente, me têm atormentado de sobremaneira.
Não chego a perder o sono por causa delas, há muito que larguei de ser néscio a esse ponto. Hoje em dia julgo que apenas o telefone me tira o sono.
Não chega a ser uma questão existencial. Recuso-me a que uma profissão dite o âmago da minha existência. Eu trabalho para justificar o meu modus vivendi, e não o contrário. Mas há dias em que a minha boa vontade é esticada para lá dos limites do razoável.
Enfim, resumindo gostava de ter um emprego como as pessoas normais.
Vejamos, trabalho numa organização que deve muito pouco ao conceito. Estas almas não têm a mais pequena noção sobre o fundamento de prestação de serviços ao público. Cifrões. Nem disso percebem, mas apenas isso veêm. Pasmo como não perdem os clientes dentro do próprio edifício (o que não seria inédito). Mesmo o edifício em si, é extraordinário como consegue teimar em manter a verticalidade. Recursos Humanos refere-se ao gabinete onde são processados (e mal) os vencimentos daqueles que, como eu, vão mantendo a máquina em funcionamento, mais por amor à arte do que aos mecenas. Direcção, aqui, respeita à capacidade de manobra das viaturas de serviço. Contabilidade, esse pequeno armazém onde se vão acumulando em pastas os documentos fiscais. Já conheci empresários circenses melhor estruturados nas suas actividades.
Vejamos novamente, o meu horário de trabalho inicia-se às 23.30 e termina às 08.00 do dia seguinte. Compete-me analisar o chorrilho de disparates que, quotidianamente, por aqui se vai produzindo, camuflado por uma espécie de trabalho que se vai fazendo, e, na melhor das hipóteses, fazer o que estiver ao meu alcance para o corrigir. Caso contrário, resta-me apenas a possibilidade de alertar para as evidências. Não quero dizer que a maior parte das pessoas que aqui trabalham sejam maus profissionais, mas o facto é que o são. E nem se pode dizer que sejam imputáveis por tal, a verdade é que desempenham as suas tarefas sistemáticamente, sem terem noção ou conhecimento do que estão a fazer e, principalmente, porque o estão a fazer.
Trabalho num sítio onde tenho que trazer de casa a água que bebo. Onde o subsídio de refeição me é retirado para me alimentarem a sandes de queijo e fiambre, quase quotidianamente. A caneta com que escrevo é minha. Os balneários onde me fardo metem nojo e o refeitório parece uma reciclagem das barracas que aqui existiram em tempos. No mês passado não me pagaram. Um lapso de quem de direito, que me disse na cara "Passar um cheque? Nem pensar. Espere pelo próximo mês". Quiseram forçar-me a assinar um contrato abaixo da minha categoria profissional. Ainda não tinha aqui chegado, já com a carta de rescisão entregue à minha última entidade patronal, quiseram sacar-me o tapete debaixo dos pés. Mais recentemente, na sequência do desaparecimento de alguém que me era muito querido, ouvi apenas "Só podes tirar dois dias". "Aquele abraço!", "Precisas de alguma coisa?", "Vai descansado e não te preocupes" foram palavras que nunca sequer passaram por intenção. Como se tudo isto não fosse já o suficiente, resta-me o consolo de o meu trabalho ser pouco ou nada reconhecido. Nem o meu próprio chefe tem noção do meu trabalho, nem, quanto muito, do resultado deste. Estivesse aqui um macaco de laboratório e mais feliz esta gente seria. Contas feitas, ainda gasto perto de 250€ do meu ordenado só para vir trabalhar.
Então para quê? Para que tirei eu três cursos nesta área, a queimar pestanas durante nove anos? Para quê gastar mais de 15 mil Euros na minha Educação e Formação? Todos estes conhecimentos apenas servem para me fazer sentir mais consciente da estupidez daquilo que faço.
Porquê, então? Porque é que me sujeito a isto? Porque é que não posso ter um emprego como as pessoas normais? Todos os dias vejo os jornais, na expectativa de um Messias numa quadrícula. Mas nada. Não há. E o que há, sinceramente, não interessa. Não quero parecer cagão, mas bolas, não investi tanto em mim próprio para ter tão parco retorno. Mas a verdade é que se não fizesse algo que mais ninguém quer fazer, provavelmente nem emprego teria.
Não me levem a mal mas o "pelo menos tens emprego" já não chega para me consolar. Não ambiciono ser Director ou Administrador, mas pelo menos algo que me faça sentir profissionalmente realizado e que não faça parecer um total desperdício o investimento realizado. E, sem querer parecer exigente, que me permita ter uma vida normal. Viver de dia, dormir de noite, ter fins-de-semana e feriados para passar com quem melhor me aprouver.
Tou cansado desta gente.
Quero naufragar deste barco grego com vista para o Tejo.
Porquê?, volto a perguntar.
Estas são duas questões que, ultimamente, me têm atormentado de sobremaneira.
Não chego a perder o sono por causa delas, há muito que larguei de ser néscio a esse ponto. Hoje em dia julgo que apenas o telefone me tira o sono.
Não chega a ser uma questão existencial. Recuso-me a que uma profissão dite o âmago da minha existência. Eu trabalho para justificar o meu modus vivendi, e não o contrário. Mas há dias em que a minha boa vontade é esticada para lá dos limites do razoável.
Enfim, resumindo gostava de ter um emprego como as pessoas normais.
Vejamos, trabalho numa organização que deve muito pouco ao conceito. Estas almas não têm a mais pequena noção sobre o fundamento de prestação de serviços ao público. Cifrões. Nem disso percebem, mas apenas isso veêm. Pasmo como não perdem os clientes dentro do próprio edifício (o que não seria inédito). Mesmo o edifício em si, é extraordinário como consegue teimar em manter a verticalidade. Recursos Humanos refere-se ao gabinete onde são processados (e mal) os vencimentos daqueles que, como eu, vão mantendo a máquina em funcionamento, mais por amor à arte do que aos mecenas. Direcção, aqui, respeita à capacidade de manobra das viaturas de serviço. Contabilidade, esse pequeno armazém onde se vão acumulando em pastas os documentos fiscais. Já conheci empresários circenses melhor estruturados nas suas actividades.
Vejamos novamente, o meu horário de trabalho inicia-se às 23.30 e termina às 08.00 do dia seguinte. Compete-me analisar o chorrilho de disparates que, quotidianamente, por aqui se vai produzindo, camuflado por uma espécie de trabalho que se vai fazendo, e, na melhor das hipóteses, fazer o que estiver ao meu alcance para o corrigir. Caso contrário, resta-me apenas a possibilidade de alertar para as evidências. Não quero dizer que a maior parte das pessoas que aqui trabalham sejam maus profissionais, mas o facto é que o são. E nem se pode dizer que sejam imputáveis por tal, a verdade é que desempenham as suas tarefas sistemáticamente, sem terem noção ou conhecimento do que estão a fazer e, principalmente, porque o estão a fazer.
Trabalho num sítio onde tenho que trazer de casa a água que bebo. Onde o subsídio de refeição me é retirado para me alimentarem a sandes de queijo e fiambre, quase quotidianamente. A caneta com que escrevo é minha. Os balneários onde me fardo metem nojo e o refeitório parece uma reciclagem das barracas que aqui existiram em tempos. No mês passado não me pagaram. Um lapso de quem de direito, que me disse na cara "Passar um cheque? Nem pensar. Espere pelo próximo mês". Quiseram forçar-me a assinar um contrato abaixo da minha categoria profissional. Ainda não tinha aqui chegado, já com a carta de rescisão entregue à minha última entidade patronal, quiseram sacar-me o tapete debaixo dos pés. Mais recentemente, na sequência do desaparecimento de alguém que me era muito querido, ouvi apenas "Só podes tirar dois dias". "Aquele abraço!", "Precisas de alguma coisa?", "Vai descansado e não te preocupes" foram palavras que nunca sequer passaram por intenção. Como se tudo isto não fosse já o suficiente, resta-me o consolo de o meu trabalho ser pouco ou nada reconhecido. Nem o meu próprio chefe tem noção do meu trabalho, nem, quanto muito, do resultado deste. Estivesse aqui um macaco de laboratório e mais feliz esta gente seria. Contas feitas, ainda gasto perto de 250€ do meu ordenado só para vir trabalhar.
Então para quê? Para que tirei eu três cursos nesta área, a queimar pestanas durante nove anos? Para quê gastar mais de 15 mil Euros na minha Educação e Formação? Todos estes conhecimentos apenas servem para me fazer sentir mais consciente da estupidez daquilo que faço.
Porquê, então? Porque é que me sujeito a isto? Porque é que não posso ter um emprego como as pessoas normais? Todos os dias vejo os jornais, na expectativa de um Messias numa quadrícula. Mas nada. Não há. E o que há, sinceramente, não interessa. Não quero parecer cagão, mas bolas, não investi tanto em mim próprio para ter tão parco retorno. Mas a verdade é que se não fizesse algo que mais ninguém quer fazer, provavelmente nem emprego teria.
Não me levem a mal mas o "pelo menos tens emprego" já não chega para me consolar. Não ambiciono ser Director ou Administrador, mas pelo menos algo que me faça sentir profissionalmente realizado e que não faça parecer um total desperdício o investimento realizado. E, sem querer parecer exigente, que me permita ter uma vida normal. Viver de dia, dormir de noite, ter fins-de-semana e feriados para passar com quem melhor me aprouver.
Tou cansado desta gente.
Quero naufragar deste barco grego com vista para o Tejo.
segunda-feira, março 06, 2006
FluSHOT Ao Vivo
FluSHOT de regresso às lides, Próxima 6ª dia 10 no Arraial do INP/ISG.
Comes & Bebes, Comes & Bebes, Comes & Bebes, Comes & Bebes das 6 da tarde às 4 da manhã!
Para empurrar, FluSHOT no seu melhor e DJ's vários.
Impróprio para cardíacos, nerds e bimbos.
Quem não aparecer é borrego!
Mai nada!
Rua Vitorino Nemésio, Ameixoeira, Lumiar
Comes & Bebes, Comes & Bebes, Comes & Bebes, Comes & Bebes das 6 da tarde às 4 da manhã!
Para empurrar, FluSHOT no seu melhor e DJ's vários.
Impróprio para cardíacos, nerds e bimbos.
Quem não aparecer é borrego!
Mai nada!
Rua Vitorino Nemésio, Ameixoeira, Lumiar
quarta-feira, março 01, 2006
11 Mil Milhões de Euros
É o valor do superavit registado ao final do balanço do ano económico transacto pelos nossos vizinhos ibéricos.
9 Mil Milhões de Euros é o valor do déficit registado ao final do ano económico transacto pelos nossos governantes de S. Bento.
Ou seja, 20 Mil Milhões de Euros separam-nos da super gestão madrilena que, pela primeira vez na sua história, conseguiu atingir o excedente orçamental nas contas públicas. Se considerarmos que o 1º Ministro Zapatero foi eleito por acidente, ainda mais extraordinária se torna esta notícia. Acho que vale a pena recordar que nas últimas legislativas espanholas, na Primavera de 2004, Zapatero conseguiu uma magra vantagem sobre o seu concorrente do PP, Mariano Rajoy, que perdeu o voto dos militantes do próprio partido como forma de castigo ao então partido governante. Oops, disseram os espanhóis, não íamos só retirar a maioria absoluta ao PP? esquecendo que a diferença entre a fortuna e o desaire são os dois pontos percentuais entre os 49% e os 51%.
Não sejamos ingénuos ao ponto de considerarmos que, em menos de um ano, Zapatero conseguiu inverter o rumo económico do seu país e esquecermos os 8 anos de absolutismo conservador de Aznar, durante os quais este revitalizou a economia espanhola e já em 2003 esteve perto de atingir o break even.
Na altura da contagem dos votos a Espanha tremeu, a par do resto da Europa, com a perspectiva de uma viragem à esquerda, em que um candidato era eleito não por mérito, mas por demérito do seu concorrente. Felizmente para Madrid, Zapatero tem sabido capitalizar com a sabedoria e trabalho da anterior gestão.
E nós por cá?
Elegemos, igualmente, um chefe de Governo de modo a castigar outro, numa derrapagem à esquerda que nos salvou de um catatónico PSD. Não por mérito de um PS liderado por José Sócrates, mas porque não havia melhor alternativa. Santana Lopes, que por sua vez tinha assumido o gabinete à revelia de toda uma nação quando Durão Barroso deu o salto pela fronteira em busca do european dream, encarregou-se de nos despir a tanga com que este último nos tinha escondido as vergonhas, conseguindo tornar-se um embaraço para si próprio, para o seu Partido e para o País.
Será, no entanto, que nos aguarda a mesma boa fortuna de nuestros hermanos?
Não me cheira.
Vou aproveitar o momento para, publicamente, mandar à merda esse emigrante que na hora em que Portugal mais precisou dele não soube corresponder à confiança e às esperanças que um país em crise nele depositou. A Europa é muito bonita, mas era cá que nós precisávamos dele. Sim, já sei o que estão a pensar, mas por muitos defeitos que a sua política também tivesse, pelo menos tinha um plano a médio/longo prazo para recuperar a nossa economia. E aliás mostrem-me uma política económica que não tenha defeitos. Durão Barroso ao menos seguia a sua política. Um pouco à semelhança dos seus companheiros Blair e Aznar, que assumiram as suas candidaturas não por 4 anos, mas por 8, 12, 16, os que fossem necessários para reabilitar as economias dos seus países. Também as suas políticas tinham defeitos e não são, no momento presente, o cú da Europa. É de estabilidade que Portugal precisa. O rotativismo parlamentar não resultou no início da República e certamente não vai resultar no séc. XXI.
Que o nosso 1º ministro, que confesso até me tem conseguido surpreender (o que não é fácil), tenha a capacidade e a sabedoria de se fazer aconselhar por aqueles que realmente souberam elevar a excelência económica das suas nações.
Ou não haverá Euromilhões que nos salve.
9 Mil Milhões de Euros é o valor do déficit registado ao final do ano económico transacto pelos nossos governantes de S. Bento.
Ou seja, 20 Mil Milhões de Euros separam-nos da super gestão madrilena que, pela primeira vez na sua história, conseguiu atingir o excedente orçamental nas contas públicas. Se considerarmos que o 1º Ministro Zapatero foi eleito por acidente, ainda mais extraordinária se torna esta notícia. Acho que vale a pena recordar que nas últimas legislativas espanholas, na Primavera de 2004, Zapatero conseguiu uma magra vantagem sobre o seu concorrente do PP, Mariano Rajoy, que perdeu o voto dos militantes do próprio partido como forma de castigo ao então partido governante. Oops, disseram os espanhóis, não íamos só retirar a maioria absoluta ao PP? esquecendo que a diferença entre a fortuna e o desaire são os dois pontos percentuais entre os 49% e os 51%.
Não sejamos ingénuos ao ponto de considerarmos que, em menos de um ano, Zapatero conseguiu inverter o rumo económico do seu país e esquecermos os 8 anos de absolutismo conservador de Aznar, durante os quais este revitalizou a economia espanhola e já em 2003 esteve perto de atingir o break even.
Na altura da contagem dos votos a Espanha tremeu, a par do resto da Europa, com a perspectiva de uma viragem à esquerda, em que um candidato era eleito não por mérito, mas por demérito do seu concorrente. Felizmente para Madrid, Zapatero tem sabido capitalizar com a sabedoria e trabalho da anterior gestão.
E nós por cá?
Elegemos, igualmente, um chefe de Governo de modo a castigar outro, numa derrapagem à esquerda que nos salvou de um catatónico PSD. Não por mérito de um PS liderado por José Sócrates, mas porque não havia melhor alternativa. Santana Lopes, que por sua vez tinha assumido o gabinete à revelia de toda uma nação quando Durão Barroso deu o salto pela fronteira em busca do european dream, encarregou-se de nos despir a tanga com que este último nos tinha escondido as vergonhas, conseguindo tornar-se um embaraço para si próprio, para o seu Partido e para o País.
Será, no entanto, que nos aguarda a mesma boa fortuna de nuestros hermanos?
Não me cheira.
Vou aproveitar o momento para, publicamente, mandar à merda esse emigrante que na hora em que Portugal mais precisou dele não soube corresponder à confiança e às esperanças que um país em crise nele depositou. A Europa é muito bonita, mas era cá que nós precisávamos dele. Sim, já sei o que estão a pensar, mas por muitos defeitos que a sua política também tivesse, pelo menos tinha um plano a médio/longo prazo para recuperar a nossa economia. E aliás mostrem-me uma política económica que não tenha defeitos. Durão Barroso ao menos seguia a sua política. Um pouco à semelhança dos seus companheiros Blair e Aznar, que assumiram as suas candidaturas não por 4 anos, mas por 8, 12, 16, os que fossem necessários para reabilitar as economias dos seus países. Também as suas políticas tinham defeitos e não são, no momento presente, o cú da Europa. É de estabilidade que Portugal precisa. O rotativismo parlamentar não resultou no início da República e certamente não vai resultar no séc. XXI.
Que o nosso 1º ministro, que confesso até me tem conseguido surpreender (o que não é fácil), tenha a capacidade e a sabedoria de se fazer aconselhar por aqueles que realmente souberam elevar a excelência económica das suas nações.
Ou não haverá Euromilhões que nos salve.
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
Boa Onda!
Ora aí está uma lufada de ar fresco!
Boa música, bom som, boa onda!
Os GOTA apresentaram-se ao mundo no passado dia 25 de Janeiro, com o álbum de estreia que dá pelo mesmo nome, com um fenomenal concerto no Club Lua em Lisboa. João Barbosa e Pedro Pires de suas graças, assumem a responsabilidade creativa (a todos os níveis) deste novo projecto, desde a composição musical, às letras, grafismo, produção, gravação, edição e distribuição do CD agora à venda nas FNAC's da região da Capital.
Entre os dois gravaram todos os instrumentos, à excepção do Violino e do Contrabaixo no tema Crescer, acompanhados apenas à bateria por um muito perspicaz Vicky, que conseguiu captar na perfeição a essência dos temas e acrescentar a gota que fez transbordar o copo que as esmagadoras guitarras do Barbosa se tinham encarregado de encher. Há muito tempo que não ouvia um som de guitarra tão bom.
Um álbum simples, com mensagens claras, extraordináriamente bem concebido e executado.
Do canário!
http://www.gotamusica.com/
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
A importância de ser Amável II
Dito e feito.
Resgatei da estante esse rasgo de insuflação divina em três actos de Oscar Wilde, que retrata de forma corrosiva a sociedade victoriana londrina do final de séc. XIX.
Gostaria de partilhar convosco alguns dos momentos que considero particularmente interessantes e o primeiro conclui uma conversa entre as duas personagens principais, Jack e Algernon.
Diz Jack: "Estou farto até aos olhos de frases inteligentes. Hoje todo o bicho-careta é inteligente. Não se vai a parte nenhuma que não se encontrem pessoas inteligentes. A coisa está a tornar-se um flagelo. Quem me dera que ainda houvesse pessoas estúpidas!"
É lamentável observar como a Humanidade se encarregou de lhe fazer a vontade. Não consigo compreender por que razão quanto mais evoluída se torna a sociedade maiores são as lacunas nas relações sociais. Longe vão os dias do Iluminismo, em que primavam as noções de natureza, sociedade, espírito crítico e progresso, o orgulho do conhecimento racional e científico. Mais distantes ainda os dias do Renascimento e do gosto pela beleza, pela intelectualidade, em que o homem buscava a compreensão e o domínio de si próprio e da natureza através das artes, e acreditava nas capacidades da razão humana para decifrar os enigmas do mundo.
Hoje alteramos o que demorou séculos a instituir de forma a justificarmos a nossa ignorância. Ao invés de procurarmos a instrução e a educação corrompemos os livros de história, os dicionários e as enciclopédias. Assinamos acordos ortográficos que reabilitam a nossa iliteracia. Fizemos Ctrl+Alt+Del ao bem falar e ao bem escrever. Ao bem pensar.
Como justificaríamos o "estado da nação" a Camões? A Nuno Gonçalves? A Pedro Nunes?
Para mim D. Afonso Henriques veio conquistar Lisboa aos Mouros pois preferiu bater-se com eles a enfrentar a fúria do avô, após ter batido em sua mãe. Para mim o Infante D. Henrique fez-se "ao mar oceano sem fim" pois a coroa de seu pai estava falida, o que aliás já D. Diniz havia previsto século e meio antes. E para mim o padroeiro de Lisboa será sempre S. Vicente.
"Engana-se a cada passo o sentido dos brutos com as semelhanças das coisas, tendo-as por verdadeiras porque não é ajudado de algum entendimento;(...)" [D. João de Castro (1500-1548)].
Resgatei da estante esse rasgo de insuflação divina em três actos de Oscar Wilde, que retrata de forma corrosiva a sociedade victoriana londrina do final de séc. XIX.
Gostaria de partilhar convosco alguns dos momentos que considero particularmente interessantes e o primeiro conclui uma conversa entre as duas personagens principais, Jack e Algernon.
Diz Jack: "Estou farto até aos olhos de frases inteligentes. Hoje todo o bicho-careta é inteligente. Não se vai a parte nenhuma que não se encontrem pessoas inteligentes. A coisa está a tornar-se um flagelo. Quem me dera que ainda houvesse pessoas estúpidas!"
É lamentável observar como a Humanidade se encarregou de lhe fazer a vontade. Não consigo compreender por que razão quanto mais evoluída se torna a sociedade maiores são as lacunas nas relações sociais. Longe vão os dias do Iluminismo, em que primavam as noções de natureza, sociedade, espírito crítico e progresso, o orgulho do conhecimento racional e científico. Mais distantes ainda os dias do Renascimento e do gosto pela beleza, pela intelectualidade, em que o homem buscava a compreensão e o domínio de si próprio e da natureza através das artes, e acreditava nas capacidades da razão humana para decifrar os enigmas do mundo.
Hoje alteramos o que demorou séculos a instituir de forma a justificarmos a nossa ignorância. Ao invés de procurarmos a instrução e a educação corrompemos os livros de história, os dicionários e as enciclopédias. Assinamos acordos ortográficos que reabilitam a nossa iliteracia. Fizemos Ctrl+Alt+Del ao bem falar e ao bem escrever. Ao bem pensar.
Como justificaríamos o "estado da nação" a Camões? A Nuno Gonçalves? A Pedro Nunes?
Para mim D. Afonso Henriques veio conquistar Lisboa aos Mouros pois preferiu bater-se com eles a enfrentar a fúria do avô, após ter batido em sua mãe. Para mim o Infante D. Henrique fez-se "ao mar oceano sem fim" pois a coroa de seu pai estava falida, o que aliás já D. Diniz havia previsto século e meio antes. E para mim o padroeiro de Lisboa será sempre S. Vicente.
"Engana-se a cada passo o sentido dos brutos com as semelhanças das coisas, tendo-as por verdadeiras porque não é ajudado de algum entendimento;(...)" [D. João de Castro (1500-1548)].
FAT FREE
Tenho que partilhar convosco um novo e genial conceito que me foi transmitido recentemente: o FAT FREE!
Este fim de semana fui almoçar "ca patroa e ca comadre" a um dos meus locais favoritos, o Hard Rock Café. É dos poucos sítios onde realmente me sinto em casa. O ambiente é óptimo, a decoração é extasiante, a banda sonora é excelente e o serviço é giríssimo. OK, não será a derradeira experiência gastronómica, mas os hamburguers são de carne e os Long Island Ice Tea's deliciosos.
No fim do almoço o simpático gerente perguntou-nos se queríamos sobremesa e recomendou um enormérrimo Hot Fudge Brownie Sundae, a especialidade da casa. Nós agradecemos mas recusámos, observando a obscenidade calórica do dito cujo, ao que o gerente respondeu:
"-Não tem problema! Todos os nossos produtos são FAT FREE! Garantido!"
Não conseguimos evitar um sorriso descrente, ao que ele contrapôs:
"-É isso mesmo, FAT FREE! A gordura você não paga, nós oferecemos!!!"
Brilhante!
:)
Este fim de semana fui almoçar "ca patroa e ca comadre" a um dos meus locais favoritos, o Hard Rock Café. É dos poucos sítios onde realmente me sinto em casa. O ambiente é óptimo, a decoração é extasiante, a banda sonora é excelente e o serviço é giríssimo. OK, não será a derradeira experiência gastronómica, mas os hamburguers são de carne e os Long Island Ice Tea's deliciosos.
No fim do almoço o simpático gerente perguntou-nos se queríamos sobremesa e recomendou um enormérrimo Hot Fudge Brownie Sundae, a especialidade da casa. Nós agradecemos mas recusámos, observando a obscenidade calórica do dito cujo, ao que o gerente respondeu:
"-Não tem problema! Todos os nossos produtos são FAT FREE! Garantido!"
Não conseguimos evitar um sorriso descrente, ao que ele contrapôs:
"-É isso mesmo, FAT FREE! A gordura você não paga, nós oferecemos!!!"
Brilhante!
:)
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Kodak
Julgo ser inquestionável que a vida é feita de momentos.
Breves frames ou curtíssimas metragens imortalizadas nas nossas memórias.
Acabo de rever um desses momentos.
Roxanne.
Sting e Brandford Marsalis, LIVE AID, Wembley, Julho de 85.
Apenas uma voz, guarnecida com uma guitarra e um saxofone.
O corpo e o calor da guitarra envolve sensualmente a súplica do trovador, enquanto o pecado simplesmente derrete à boca do saxofone.
Putzgrila!!!
Breves frames ou curtíssimas metragens imortalizadas nas nossas memórias.
Acabo de rever um desses momentos.
Roxanne.
Sting e Brandford Marsalis, LIVE AID, Wembley, Julho de 85.
Apenas uma voz, guarnecida com uma guitarra e um saxofone.
O corpo e o calor da guitarra envolve sensualmente a súplica do trovador, enquanto o pecado simplesmente derrete à boca do saxofone.
Putzgrila!!!
Quase nada...
Hoje ouvi no rádio uma versão actual do "Quase Tudo" do Paulo Gonzo.
Mas porque raio é que ele não se deixou estar sossegadinho onde estava, que estava tão bem?!? Uma música fabulosa, com fenomenais interpretações do Vicky, Gonçalo Pereira, Alex Dinis, entre outros, com um arranjo genial, enfim, um Hino... E vai o gajo e escavaca-me (à falta de um termo mais adequado) a porra da música toda!
Digo-vos que levei isto a peito, inclusivamente! Como é que um gajo que nos deu as "Pedras da Calçada", "Acordar", "Leve Beijo Triste", se lembra de lançar um ataque de puro mau gosto sobre algo que deveria ser intocável de tão bom que era??
Como dizia o meu velho pai, "se não tens nada de interessante para dizer, está calado...".
Cabrão do coxo...
Mas porque raio é que ele não se deixou estar sossegadinho onde estava, que estava tão bem?!? Uma música fabulosa, com fenomenais interpretações do Vicky, Gonçalo Pereira, Alex Dinis, entre outros, com um arranjo genial, enfim, um Hino... E vai o gajo e escavaca-me (à falta de um termo mais adequado) a porra da música toda!
Digo-vos que levei isto a peito, inclusivamente! Como é que um gajo que nos deu as "Pedras da Calçada", "Acordar", "Leve Beijo Triste", se lembra de lançar um ataque de puro mau gosto sobre algo que deveria ser intocável de tão bom que era??
Como dizia o meu velho pai, "se não tens nada de interessante para dizer, está calado...".
Cabrão do coxo...
terça-feira, fevereiro 07, 2006
A importância de ser Amável
A genialidade do título desta sensacional peça de Oscar Wilde (que me imponho reler brevemente) poderia muito bem traduzir a essência daquela que devia ser a principal regra de conduta da sociedade, tanto nas nossas relações profissionais, como nas relações sociais.
Não serei leviano ao ponto de caracterizar Amabilidade no seu sentido mais simples, de elementar simpatia, mas incluindo obrigatóriamente outras definições como Respeito, Consideração, Cortesia, etc.. Mas será assim tão difícil sermos atenciosos uns com os outros? Não só para aqueles com quem nos damos, mas também para com aqueles que não conhecemos de lado nenhum. Custa assim tanto sermos educados e polidos com as pessoas? Será uma exigência desproporcionada pedir que nos tratem em igual medida? Estou farto de gente parva na minha vida, que aturo e me vejo a tolerar por mera obrigação. Sim, confesso que tenho um verdadeiro problema com gente parva, chegando ao ponto de ser mesmo intolerante, mas sobre esta temática me debruçar-me-ei mais tarde.
Encontro-me numa situação de verdadeira saturação, em que me vejo vitimado por esta miserável tendência social, perfeitamente despeitado por entidades que cada vez mais fazem por merecer cada vez menos o meu respeito e consideração. Não terão porventura a capacidade de visualizarem os estragos que infligem nas vidas alheias? Não me considero propriamente um Neandertal, penso que se se dirigirem a mim relativamente a determinados problemas ou situações que sou perfeitamente capaz de compreender, ou no mínimo tentar, e empreender uma solução conjunta para ambas as partes, como, aliás, se fez. E não é que mesmo assim ainda me querem sacar o tapete de debaixo dos pés??? Serão porventura incapazes de contemplarem o abuso??? Custava alguma coisa falarem directamente comigo, sem rodeios ou esquemas?
É uma porra dum país de Doutores, Engenheiros e Arquitectos com manias. Que teimam que tudo abaixo deles é Povo, e consequentemente, papalvos. Educação não significa Formação e mais que gente mal educada, anda por aí muita gente mal formada.
Não há maneira desta gente perceber que sozinhos não vão a lado nenhum. Que apenas o esforço concertado de um todo concede o poder de concretização e consequente vitória. E mesmo assim é preciso saber perder, que a vida não são apenas rosas. Mas não, quando alcançam o sucesso reclamam para si todos os louros em nome da equipa (que fenomenal descaramento!) mas quando conhecem a derrota, tratam imediatamente de apontar responsabilidades, que, pasme-se, nunca vêm da direcção deles.
Como se tudo isto não bastasse, parece que andaram todos na mesma escola!!! Seja aqui ou noutras praças a ladaínha é sempre a mesma. Felizmente para a minha saúde mental, ainda conheci a excepção que confirmou a regra.
É que nem chegam a ser mesquinhos.
São pequeninos...
Que corja de ciganos!
Irra!!!
Não serei leviano ao ponto de caracterizar Amabilidade no seu sentido mais simples, de elementar simpatia, mas incluindo obrigatóriamente outras definições como Respeito, Consideração, Cortesia, etc.. Mas será assim tão difícil sermos atenciosos uns com os outros? Não só para aqueles com quem nos damos, mas também para com aqueles que não conhecemos de lado nenhum. Custa assim tanto sermos educados e polidos com as pessoas? Será uma exigência desproporcionada pedir que nos tratem em igual medida? Estou farto de gente parva na minha vida, que aturo e me vejo a tolerar por mera obrigação. Sim, confesso que tenho um verdadeiro problema com gente parva, chegando ao ponto de ser mesmo intolerante, mas sobre esta temática me debruçar-me-ei mais tarde.
Encontro-me numa situação de verdadeira saturação, em que me vejo vitimado por esta miserável tendência social, perfeitamente despeitado por entidades que cada vez mais fazem por merecer cada vez menos o meu respeito e consideração. Não terão porventura a capacidade de visualizarem os estragos que infligem nas vidas alheias? Não me considero propriamente um Neandertal, penso que se se dirigirem a mim relativamente a determinados problemas ou situações que sou perfeitamente capaz de compreender, ou no mínimo tentar, e empreender uma solução conjunta para ambas as partes, como, aliás, se fez. E não é que mesmo assim ainda me querem sacar o tapete de debaixo dos pés??? Serão porventura incapazes de contemplarem o abuso??? Custava alguma coisa falarem directamente comigo, sem rodeios ou esquemas?
É uma porra dum país de Doutores, Engenheiros e Arquitectos com manias. Que teimam que tudo abaixo deles é Povo, e consequentemente, papalvos. Educação não significa Formação e mais que gente mal educada, anda por aí muita gente mal formada.
Não há maneira desta gente perceber que sozinhos não vão a lado nenhum. Que apenas o esforço concertado de um todo concede o poder de concretização e consequente vitória. E mesmo assim é preciso saber perder, que a vida não são apenas rosas. Mas não, quando alcançam o sucesso reclamam para si todos os louros em nome da equipa (que fenomenal descaramento!) mas quando conhecem a derrota, tratam imediatamente de apontar responsabilidades, que, pasme-se, nunca vêm da direcção deles.
Como se tudo isto não bastasse, parece que andaram todos na mesma escola!!! Seja aqui ou noutras praças a ladaínha é sempre a mesma. Felizmente para a minha saúde mental, ainda conheci a excepção que confirmou a regra.
É que nem chegam a ser mesquinhos.
São pequeninos...
Que corja de ciganos!
Irra!!!
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Uma homenagem
Já por diversas vezes me ocorreu começar o meu próprio blog. Não o fiz porque, sinceramente, ainda não tinha encontrado um tema suficiente merecedor de tal. Hoje, infelizmente, não é o caso.
Digo infelizmente porque aquele que motivou o ímpeto que me levou finalmente decidir-me é um homem a quem quero prestar sincera homenagem e que, malogradamente, faleceu no passado dia 29, João Bernardino Gomes.
Para quem não identifica o nome, foi o mentor, visionário e proprietário dos Hotéis Real.
Tive a oportunidade de trabalhar durante algum tempo para este pequeno gigante, que me mereceu o máximo respeito e admiração, que desde o seu arranque na indústria hoteleira com o Hotel Real Parque na década de 90, tem vindo desde então a desenvolver um percurso exemplar na Escola hoteleira portuguesa. Escolhendo os seus desafios e investimentos com olho clínico, construiu mais 5 hotéis conseguindo que cada um fosse mais fabuloso que o último, sabendo respeitar o património histório e cultural dos locais e edifícios onde instala os seus projectos, bem como das comunidades que o recebem, características cada vez mais raras no mapa do nosso Portugal. E avistam-se mais golpes de mestre no futuro próximo com a abertura do Villa Itália em Cascais, ainda este ano, e do Quinta do Barão em Carcavelos, para o próximo.
Soube seleccionar profissionais de incalculável valor e formar equipas com uma dinâmica e capacidade de trabalho extraordinárias, que geram um ambiente de trabalho, de convívio e, consequentemente, de conforto para o cliente, como poucos conhecerão. Um ambiente de liderança, sabendo reconhecer o trabalho, o esforço e o mérito de todos os que contribuem para a mesma causa, característica, aliás, comum a todos os elementos dessa magnífica equipa, que ostenta orgulhosamente os frutos do seu empenho e dedicação.
Orgulho-me, também eu, de ter feito parte desta família, onde trabalhei com as pessoas mais formidáveis que já tive oportunidade de conhecer e entristece-me que, neste momento, tenha de prescindir da sua companhia quotidiana, que motivos pessoais me levaram a deixar, mas nunca a esquecer.
Não posso deixar de considerar uma imensa injustiça o Sr. Gomes não vir a ter a oportunidade de ver realizados tão fenomenais projectos. Mais um argumento a favor da minha teoria sobre a inexistência dessa tal entidade superiora, omnipotente e omnipresente.
O Sr. Gomes deixa um cortejo de admiradores, que vão certamente ressentir-se da ausência quotidiana daquele que foi o seu mentor.
Que a sua inspiração e sapiência nos acompanhe hoje e sempre.
Atrevo-me a despedir-me com um abraço sentido, Sr. Gomes.
Digo infelizmente porque aquele que motivou o ímpeto que me levou finalmente decidir-me é um homem a quem quero prestar sincera homenagem e que, malogradamente, faleceu no passado dia 29, João Bernardino Gomes.
Para quem não identifica o nome, foi o mentor, visionário e proprietário dos Hotéis Real.
Tive a oportunidade de trabalhar durante algum tempo para este pequeno gigante, que me mereceu o máximo respeito e admiração, que desde o seu arranque na indústria hoteleira com o Hotel Real Parque na década de 90, tem vindo desde então a desenvolver um percurso exemplar na Escola hoteleira portuguesa. Escolhendo os seus desafios e investimentos com olho clínico, construiu mais 5 hotéis conseguindo que cada um fosse mais fabuloso que o último, sabendo respeitar o património histório e cultural dos locais e edifícios onde instala os seus projectos, bem como das comunidades que o recebem, características cada vez mais raras no mapa do nosso Portugal. E avistam-se mais golpes de mestre no futuro próximo com a abertura do Villa Itália em Cascais, ainda este ano, e do Quinta do Barão em Carcavelos, para o próximo.
Soube seleccionar profissionais de incalculável valor e formar equipas com uma dinâmica e capacidade de trabalho extraordinárias, que geram um ambiente de trabalho, de convívio e, consequentemente, de conforto para o cliente, como poucos conhecerão. Um ambiente de liderança, sabendo reconhecer o trabalho, o esforço e o mérito de todos os que contribuem para a mesma causa, característica, aliás, comum a todos os elementos dessa magnífica equipa, que ostenta orgulhosamente os frutos do seu empenho e dedicação.
Orgulho-me, também eu, de ter feito parte desta família, onde trabalhei com as pessoas mais formidáveis que já tive oportunidade de conhecer e entristece-me que, neste momento, tenha de prescindir da sua companhia quotidiana, que motivos pessoais me levaram a deixar, mas nunca a esquecer.
Não posso deixar de considerar uma imensa injustiça o Sr. Gomes não vir a ter a oportunidade de ver realizados tão fenomenais projectos. Mais um argumento a favor da minha teoria sobre a inexistência dessa tal entidade superiora, omnipotente e omnipresente.
O Sr. Gomes deixa um cortejo de admiradores, que vão certamente ressentir-se da ausência quotidiana daquele que foi o seu mentor.
Que a sua inspiração e sapiência nos acompanhe hoje e sempre.
Atrevo-me a despedir-me com um abraço sentido, Sr. Gomes.
Porquê?
Porque sim.
Porque sou um indivíduo socialmente consciente e tenho a plena noção que chegam alturas em que as pessoas já não têm pachorra para me ouvir...
Assim, só lê quem quer.
Porque às vezes apetece-me dizer algo. E, muito derivado à profissão e respectivo horário, nem sempre há alguem por perto para ouvir. Depois dá-se o caso em que me esqueço do que queria dizer e enfim, perde-se um pensamento de pleno profícuo no universo da nulidade.
Não obstante, façam o obséquio de serem bem vindos
à Vida e obra de...
Xuggo!
Beijos & Abraços!
Porque sou um indivíduo socialmente consciente e tenho a plena noção que chegam alturas em que as pessoas já não têm pachorra para me ouvir...
Assim, só lê quem quer.
Porque às vezes apetece-me dizer algo. E, muito derivado à profissão e respectivo horário, nem sempre há alguem por perto para ouvir. Depois dá-se o caso em que me esqueço do que queria dizer e enfim, perde-se um pensamento de pleno profícuo no universo da nulidade.
Não obstante, façam o obséquio de serem bem vindos
à Vida e obra de...
Xuggo!
Beijos & Abraços!
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