sábado, outubro 16, 2010

Estou tão triste....

Estou farto de perder pessoas de quem gosto.

Um beijo grande, Tia Teresa.

Até um dia...

quinta-feira, setembro 23, 2010

Vamos lá a ver se nos entendemos

Isto até nem é assim tão complicado de perceber.
It ain't no rocket surgery.
Vivemos numa sociedade de consumo, numa economia capitalista.
Estrangular o consumo com impostos e taxas exagerados contraria este propósito económico e promove a instabilidade nos mercados.
A coacção sobre o consumidor reduz a sua capacidade de compra, o retalho ressente-se e os produtores desesperam.
Os capitais não circulam. A economia estagna.
E se o consumo estagna, o Estado não recolhe impostos.
Não há dinheiro, não há palhaços - pelo que o desemprego sobe.
E o Estado paga.
Os produtores reclamam.
E o Estado paga.
As empresas entram em colapso.
E o Estado paga.
O crédito mal parado leva a banca à bancarrota.
E o Estado paga.
As únicas entidades a quem o Estado evidentemente não paga são os fornecedores.
Mas esses pagam.
O IVA, o IRC, tudo a tempo e horas, senão...
Ironicamente, a mesma iniciativa que levou o Estado a subir as contribuições é justamente aquela que o vai levar ao colapso. Ao aumentar os impostos, Portugal consome menos. Produz menos e contribui menos. Mas gasta mais. O proveito aparente proveniente do aumento da carga fiscal vai acabar por ser consumido nos apoios extraordinários causados pelas consequências óbvias da recessão, acima enumerados.
E estamos todos fodidos.

JFK em '63 tinha nas mãos uma América que vivia uma situação semelhante aquela em que nos encontramos. Contrariando a maioria das vozes à sua volta, Kennedy deciciu-se pela redução dos impostos como medida de combate à crise.
Os mercados reagiram, a economia recuperou, o desemprego diminuiu e o poder de compra aumentou. E as receitas do Estado, naturalmente, também.

Precisamos urgentemente de um Estado que nos deixe consumir.
Que tenha os tomates políticos de reduzir a carga fiscal e contributiva e que nos deixe trabalhar. Que me deixe ter empregados e pagar-lhes ordenados decentes, que é luxo a que não me posso dar.
Que me deixe produzir e pagar impostos.
Mas que me deixe criar riqueza, também.
Perceba-se, quanto mais rico eu for, mais impostos pago.
E isso é coisa que não me chateia nada.
Estou farto de ser pobre.