quinta-feira, outubro 09, 2008

18 anos, 5 meses e 28 dias....


.... foi quanto tempo esperei para saber quem matou a Laura Palmer.



























































Foi o Bob.

:)

B&A
Xuggo Cooper

segunda-feira, outubro 06, 2008

Etimologias de trazer por casa...

Esta manhã tive uma epifania sobre a origem da palavra "falência", resultado imprevisível de uma conversa sobre senhoras.

Proveniente do latim phallu - ou falo em português corrente - refere-se à representação do pénis, na Antiguidade, como símbolo da fecundidade, ou mesmo ao próprio pénis.


Que é como quem diz "Tá tudo fodido..."


Um grande bem-haja!

B&A
Xuggo

domingo, junho 08, 2008

Personae non gratae

Não é segredo a minha aversão ao futebol. Não que tenha algo contra, mas também não tenho grande coisa a favor. E não é nada de pessoal, também. É apenas uma questão de gosto.
Mas este ano é, essencialmente, uma questão de princípio.
Aquando o Europeu de 2004 ainda fui capaz de seguir o campeonato, torci e vibrei com a selecção nacional, festejei as vitórias e fiquei triste com a derradeira derrota.

Mas não este ano.

Sinto-me incomodado com a hipocrisia e permeabilidade de valores que a sociedade apresenta quando respeita ao futebol e, neste caso específico, à selecção nacional de futebol.
Porque quando se trata de futebol, vale tudo, tudo se perdoa e tudo se esquece.
De um momento para o outro, deixei de ouvir falar sobre as subidas escandalosas dos preços dos combustíveis. Recebi dúzias de emails com as mais variadas origens, apelando ao boicote ao abastecimento nos postos da Galp, esses grandes gatunos veja-se lá... Mas não consigo deixar de observar que a Galp é justamente um dos principais patrocinadores da Selecção Nacional no Euro 2008.
E ontem as vozes calaram-se. Já ninguém se lembra do preço da gasolina e já ninguém quer saber em que posto abastece o carro, porque o importante é chegar rápido a casa que é quase hora do jogo.
Mas a ironia vai mais longe. As vozes que se calaram erguem-se agora plenas de orgulho para cantar o hino e gritar pela equipa das quinas.
Eu sofro e revolto-me com os preços absurdos da gasolina e à muito que deixei de abastecer na Galp.
Não me levanto e não canto o hino nacional. Que não se confunda com desrespeito ou indiferença. Antes pelo contrário. É revolta. É protesto. Não posso invocar os feitos dos nossos egrégios avós para apoiar uma equipa de futebol enquanto deixo que me atirem areia aos olhos.
Não vou sentar-me à frente da TV durante 2 horas para assistir aos jogos, alimentando as audiências dos meios de comunicação social que tão bem souberam explorar e investigar factos, testemunhas e vítimas do processo Casa Pia (por ex.), mas que agora tão oportunamente falham na missão de justificar a cartelização dos preços dos combustíveis pela mesma petrolífera que lhes alimenta os cofres com os €uros milionários da publicidade.

E tudo isto assume uma proporção quase Pythonesca quando assistimos a todo um Portugal engalanado com bandeiras de Portugal, camisolas e cachecóis da selecção dotados da nada sarcástica etiqueta "Made in China". E nem me vou dar ao trabalho de elaborar sobre as implicações inerentes.... Quem quiser que perceba.

Assim, este ano a selecção não será bem vinda em minha casa. São personae non gratae.

E não me venham com merdas que não sou um verdadeiro "Tuga" porque não apoio a selecção e o futebol e onde é que está o meu orgulho nacional e outras patacoadas afins.

Chula-me exorbitâncias de impostos, taxas e sobretaxas um Estado que me penaliza por ser empresário, por querer contribuir para o crescimento económico do País, por gerar riqueza e postos de trabalho. Desculpem se não me deixo fascinar por esse universo mentecapto de indivíduos que ganham num ano o que eu não ganharei numa vida para andarem aos pontapés a uma bola.

Já o disse e volto a repetir, longe de mim querer ser o provedor da consciência alheia.
Cada um sabe de si. Quanto a mim, não vergo os meus princípios por nada nem por ninguém.
Muito menos por um jogo de bola.

Saudações democráticas.
Xuggo

terça-feira, maio 20, 2008

A cena da dama do gorro vermelho

Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver? E então disse-lhe:
- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola!

Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod...
É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly mêmo, que vira-se pa ela e grita:
- Yoo, tá td? Dd tc?
- Tásse... do gueto ali! E tu... tásse? - Disse a pita
- Yah! E atão, q se faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka do camano!
- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de pildra se me cata...
- Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!

E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque na porta, a velha "quem é e o camano" e ele "ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na...". A velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os
dedos...

O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o gajo tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?

A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.
- Basa aí cá pa dentro! - Grita o dog.
- Yo velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...
- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí...
- Bacano, pa ver se trato esta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?
- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?
- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?
- É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!

E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo ali, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, e a malta a gregoriar-se toda!!!


E prontes, já tá...

sexta-feira, maio 02, 2008

A render......

Quem nunca fez um rendering não conhece o verdadeiro significado da expressão "ficar horas a olhar para o boneco...."












O meu reino por um Patinhas.....

B&A

X.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Feliz dia dos qualquer-coisas....

Esta é mais uma daquelas datas que me tiram do sério - O "Dia dos Namorados".
Nem vou insistir na questão da filosofia pró-consumo (já com as suas respeitaveis barbas) mas quero deixar a minha reclamação sobre a prevaricação das disposições pró-femininas e o impacto que pretendem ter sobre as minhas finanças.
É tudo para elas. Perfumes para elas, relógios para elas, chocolates para elas, jantares para elas, noites românticas para elas, e nós - meros elementos económicos - resumimo-nos ao usufruto por tabela.
Devia intitular-se, isso sim, Dia das Namoradas!
Mas não este ano. Este ano não vão haver flores para ninguém, jantares para niguém, prendas para ninguém. Mais, não vão haver quecas para ninguém!
Entrei em Greve.
Vou plantar-me à porta de casa de cartaz na mão em tom de piquete de protesto, apelando ao bom senso dos meus congéneres.
Irrita-me esta parvoíce das igualdades de direitos, que ao fim e ao cabo, só vem ao barulho quando lhes convém. É sempre a mim que me toca acartar com a ração do Bastos pelas escadas acima, quer me doa a cabeça ou não...

Hoje não há beijos nem abraços para ninguém.
Xuggo.