sexta-feira, março 24, 2006

Uma vida fresquinha


O LIFECOOLER venceu esta semana a 1ª edição de Prémio Turismo 2006.
Galardoado pela categoria "Serviços" este projecto de divulgação e promoção de Turismo em Portugal anuncia-se como o Guia da Boa Vida e apresenta ao consumidor algumas das melhores opções de lazer, desde restaurantes, hotéis, entretenimento, sugerindo sempre algo adequado para todas as ocasiões.

Um prémio bem merecido por se fazer aquilo que mais se gosta. Comer, beber e dormir...
É assim mesmo!

Beijos & Abraços!

www.lifecooler.pt

terça-feira, março 21, 2006

Turismo para Turistas

Entendam-se por turistas aqueles que trabalham na dita Indústria. Sim, nós os que passamos 365 dias do ano imersos em Turismo e somos bem merecedores do respectivo título!
Os outros, os que passeiam, são pura e simplesmente folgados!

Para vosso conhecimento o seguinte blog, no qual tropecei mesmo muito por acaso, mas que é extraordináriamente completo no seu conteúdo sobre Regulamentação Oficial de Turismo, não só portuguesa, mas internacional.

www.lexturistica.blogspot.com

Não têm de quê...

B&A.

quarta-feira, março 15, 2006

Pensamento do dia

"Na Grécia Antiga a Democracia funcionava muito bem porque os que não estavam de acordo envenenavam-se."

Não deixa de ser um conceito político interessante...

Beijos & Abraços

Os devidos créditos ao desconhecido autor.

sexta-feira, março 10, 2006

Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade

Mentira!
É mentira caraças!
Não sei quem foi o animal que se lembrou de arrotar tamanha barbaridade, mas devia ser linchado!
Com toda a falta de modéstia, sou das pessoas que conheço mais dotada de boa vontade... Queria eu ter tanto de pila como tenho de boa vontade! Chissa!!!
Sou o que se usa chamar de "um gajo porreiro". Sigo a minha vida sem incomodar ninguém e faço o possível em benefício do meu semelhante.
Então onde está essa tal de Paz, tão anunciada???
É que não tenho descanso! Vivo perseguido por uma infinda cambada de Manêses cujo único propósito na vida parece ser prejudicar-me a puta da marmita! Já tou farto! Mas porque é que não vão todos atirar-se ao Tejo???
Pata que os pôs! Tou farto de gente parva... Vão ordenhar um boi, camandro!

E Sr. Patinhas, vosselência ou aprende a relaxar a pássara ou ainda se arrisca a sofrer do "síndroma de disfunção gravítica aplicado"... E digo-lhe eu isto porque sou seu amigo!

Passar bem.
.l.

quarta-feira, março 08, 2006

Barcos Gregos

Para quê?, pergunto-me eu.
Porquê?, volto a perguntar.
Estas são duas questões que, ultimamente, me têm atormentado de sobremaneira.
Não chego a perder o sono por causa delas, há muito que larguei de ser néscio a esse ponto. Hoje em dia julgo que apenas o telefone me tira o sono.
Não chega a ser uma questão existencial. Recuso-me a que uma profissão dite o âmago da minha existência. Eu trabalho para justificar o meu modus vivendi, e não o contrário. Mas há dias em que a minha boa vontade é esticada para lá dos limites do razoável.
Enfim, resumindo gostava de ter um emprego como as pessoas normais.
Vejamos, trabalho numa organização que deve muito pouco ao conceito. Estas almas não têm a mais pequena noção sobre o fundamento de prestação de serviços ao público. Cifrões. Nem disso percebem, mas apenas isso veêm. Pasmo como não perdem os clientes dentro do próprio edifício (o que não seria inédito). Mesmo o edifício em si, é extraordinário como consegue teimar em manter a verticalidade. Recursos Humanos refere-se ao gabinete onde são processados (e mal) os vencimentos daqueles que, como eu, vão mantendo a máquina em funcionamento, mais por amor à arte do que aos mecenas. Direcção, aqui, respeita à capacidade de manobra das viaturas de serviço. Contabilidade, esse pequeno armazém onde se vão acumulando em pastas os documentos fiscais. Já conheci empresários circenses melhor estruturados nas suas actividades.
Vejamos novamente, o meu horário de trabalho inicia-se às 23.30 e termina às 08.00 do dia seguinte. Compete-me analisar o chorrilho de disparates que, quotidianamente, por aqui se vai produzindo, camuflado por uma espécie de trabalho que se vai fazendo, e, na melhor das hipóteses, fazer o que estiver ao meu alcance para o corrigir. Caso contrário, resta-me apenas a possibilidade de alertar para as evidências. Não quero dizer que a maior parte das pessoas que aqui trabalham sejam maus profissionais, mas o facto é que o são. E nem se pode dizer que sejam imputáveis por tal, a verdade é que desempenham as suas tarefas sistemáticamente, sem terem noção ou conhecimento do que estão a fazer e, principalmente, porque o estão a fazer.
Trabalho num sítio onde tenho que trazer de casa a água que bebo. Onde o subsídio de refeição me é retirado para me alimentarem a sandes de queijo e fiambre, quase quotidianamente. A caneta com que escrevo é minha. Os balneários onde me fardo metem nojo e o refeitório parece uma reciclagem das barracas que aqui existiram em tempos. No mês passado não me pagaram. Um lapso de quem de direito, que me disse na cara "Passar um cheque? Nem pensar. Espere pelo próximo mês". Quiseram forçar-me a assinar um contrato abaixo da minha categoria profissional. Ainda não tinha aqui chegado, já com a carta de rescisão entregue à minha última entidade patronal, quiseram sacar-me o tapete debaixo dos pés. Mais recentemente, na sequência do desaparecimento de alguém que me era muito querido, ouvi apenas "Só podes tirar dois dias". "Aquele abraço!", "Precisas de alguma coisa?", "Vai descansado e não te preocupes" foram palavras que nunca sequer passaram por intenção. Como se tudo isto não fosse já o suficiente, resta-me o consolo de o meu trabalho ser pouco ou nada reconhecido. Nem o meu próprio chefe tem noção do meu trabalho, nem, quanto muito, do resultado deste. Estivesse aqui um macaco de laboratório e mais feliz esta gente seria. Contas feitas, ainda gasto perto de 250€ do meu ordenado só para vir trabalhar.
Então para quê? Para que tirei eu três cursos nesta área, a queimar pestanas durante nove anos? Para quê gastar mais de 15 mil Euros na minha Educação e Formação? Todos estes conhecimentos apenas servem para me fazer sentir mais consciente da estupidez daquilo que faço.
Porquê, então? Porque é que me sujeito a isto? Porque é que não posso ter um emprego como as pessoas normais? Todos os dias vejo os jornais, na expectativa de um Messias numa quadrícula. Mas nada. Não há. E o que há, sinceramente, não interessa. Não quero parecer cagão, mas bolas, não investi tanto em mim próprio para ter tão parco retorno. Mas a verdade é que se não fizesse algo que mais ninguém quer fazer, provavelmente nem emprego teria.
Não me levem a mal mas o "pelo menos tens emprego" já não chega para me consolar. Não ambiciono ser Director ou Administrador, mas pelo menos algo que me faça sentir profissionalmente realizado e que não faça parecer um total desperdício o investimento realizado. E, sem querer parecer exigente, que me permita ter uma vida normal. Viver de dia, dormir de noite, ter fins-de-semana e feriados para passar com quem melhor me aprouver.
Tou cansado desta gente.
Quero naufragar deste barco grego com vista para o Tejo.

segunda-feira, março 06, 2006

FluSHOT Ao Vivo

FluSHOT de regresso às lides, Próxima 6ª dia 10 no Arraial do INP/ISG.
Comes & Bebes, Comes & Bebes, Comes & Bebes, Comes & Bebes das 6 da tarde às 4 da manhã!
Para empurrar, FluSHOT no seu melhor e DJ's vários.
Impróprio para cardíacos, nerds e bimbos.
Quem não aparecer é borrego!
Mai nada!

Rua Vitorino Nemésio, Ameixoeira, Lumiar

quarta-feira, março 01, 2006

11 Mil Milhões de Euros

É o valor do superavit registado ao final do balanço do ano económico transacto pelos nossos vizinhos ibéricos.
9 Mil Milhões de Euros é o valor do déficit registado ao final do ano económico transacto pelos nossos governantes de S. Bento.
Ou seja, 20 Mil Milhões de Euros separam-nos da super gestão madrilena que, pela primeira vez na sua história, conseguiu atingir o excedente orçamental nas contas públicas. Se considerarmos que o 1º Ministro Zapatero foi eleito por acidente, ainda mais extraordinária se torna esta notícia. Acho que vale a pena recordar que nas últimas legislativas espanholas, na Primavera de 2004, Zapatero conseguiu uma magra vantagem sobre o seu concorrente do PP, Mariano Rajoy, que perdeu o voto dos militantes do próprio partido como forma de castigo ao então partido governante. Oops, disseram os espanhóis, não íamos só retirar a maioria absoluta ao PP? esquecendo que a diferença entre a fortuna e o desaire são os dois pontos percentuais entre os 49% e os 51%.
Não sejamos ingénuos ao ponto de considerarmos que, em menos de um ano, Zapatero conseguiu inverter o rumo económico do seu país e esquecermos os 8 anos de absolutismo conservador de Aznar, durante os quais este revitalizou a economia espanhola e já em 2003 esteve perto de atingir o break even.
Na altura da contagem dos votos a Espanha tremeu, a par do resto da Europa, com a perspectiva de uma viragem à esquerda, em que um candidato era eleito não por mérito, mas por demérito do seu concorrente. Felizmente para Madrid, Zapatero tem sabido capitalizar com a sabedoria e trabalho da anterior gestão.
E nós por cá?
Elegemos, igualmente, um chefe de Governo de modo a castigar outro, numa derrapagem à esquerda que nos salvou de um catatónico PSD. Não por mérito de um PS liderado por José Sócrates, mas porque não havia melhor alternativa. Santana Lopes, que por sua vez tinha assumido o gabinete à revelia de toda uma nação quando Durão Barroso deu o salto pela fronteira em busca do european dream, encarregou-se de nos despir a tanga com que este último nos tinha escondido as vergonhas, conseguindo tornar-se um embaraço para si próprio, para o seu Partido e para o País.
Será, no entanto, que nos aguarda a mesma boa fortuna de nuestros hermanos?
Não me cheira.
Vou aproveitar o momento para, publicamente, mandar à merda esse emigrante que na hora em que Portugal mais precisou dele não soube corresponder à confiança e às esperanças que um país em crise nele depositou. A Europa é muito bonita, mas era cá que nós precisávamos dele. Sim, já sei o que estão a pensar, mas por muitos defeitos que a sua política também tivesse, pelo menos tinha um plano a médio/longo prazo para recuperar a nossa economia. E aliás mostrem-me uma política económica que não tenha defeitos. Durão Barroso ao menos seguia a sua política. Um pouco à semelhança dos seus companheiros Blair e Aznar, que assumiram as suas candidaturas não por 4 anos, mas por 8, 12, 16, os que fossem necessários para reabilitar as economias dos seus países. Também as suas políticas tinham defeitos e não são, no momento presente, o cú da Europa. É de estabilidade que Portugal precisa. O rotativismo parlamentar não resultou no início da República e certamente não vai resultar no séc. XXI.
Que o nosso 1º ministro, que confesso até me tem conseguido surpreender (o que não é fácil), tenha a capacidade e a sabedoria de se fazer aconselhar por aqueles que realmente souberam elevar a excelência económica das suas nações.
Ou não haverá Euromilhões que nos salve.