quarta-feira, junho 21, 2006

Portugal 1 - Pachorra 0

Nunca escondi que não tenho a mínima paciência para Futebol, não sou simpatizante de clube algum e não sigo nenhum campeonato, salvaguardando duas excepções: Europeus e Mundiais. Nestes casos específicos consigo tolerar esse fenómeno de massas e sou até capaz de gostar de ver os jogos e inclusivamente de torcer e sofrer com a equipa das quinas. Mas porra... também não me abusem da paciência! Vejo-me obrigado a tolerar 20 directos por dia em N canais diferentes, programas patéticos e sem o mínimo interesse, entrevistas a individuos que, frequentemente, conseguem perceber menos de bola que eu, horas de telejornais e periódicos inteiros que me informam sobre tudo menos o que eu realmente quero saber. Mas isto tudo nem é o pior. Mau, mas mesmo mau, é ter que gramar a estopada dos medonhos hinos à Selecção que a maioria das estações de rádio insistem em inventar.
Não há cú que aguente.
No entanto não consigo evitar um certo choque ao assistir a uma nação inteira suspensa aos ecrãs das TVs, sem se dar conta que o mundo não pára por causa do Mundial.
Gostaria de cumprimentar um português em especial, José Silva de sua graça. Para os mais distraídos, refiro-me ao cientista português que identificou o gene que reverte células adultas em estaminais, talvez um dos mais importantes avanços científicos para o futuro da humanidade desde que Alexander Fleming descobriu a penicilina. Ao José sim, eu gostava de apertar a mão e recebê-lo à chegada ao aeroporto para lhe depor uma bandeira sobre os ombros.
Mas o herói nacional é o Pauleta, que marcou o golo contra Angola.
Enfim...
Não sou objector da consciência alheia.

B&A.

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1260942&idCanal=13

terça-feira, junho 20, 2006

Shit happens....

Wazzap!

Após prolongada ausência, consequência de inúmeras complicações familiares, eis-me de regresso.
Ou assim espero.
Desmotivado pelas merdas que quando em vez nos tocam, bem como pelo constante cansaço que as breves horas de sono não reparam, estou por fim resolvido a romper este afastamento.

Porque, apesar de tudo, não me tocou apenas merda.
Vivi também a satisfação de reencontrar velhos e queridos amigos, uns de tombadas praças como o Estado Líquido e a Olissiponensis Regina, e outros com lugar mais fresco na minha caderneta.
Iniciaram-se as hostilidades ao encontrar o Cisco e o Madeira num restaurante japonês em Lisboa, cuja satisfação de rever deixou apenas o vazio na barriga por não haver mesa para jantar. No dia seguinte recebi a minha Texuga no Real Paço de Xuggo, para um repasto de histórias de amores e outros tantos disparates, rematado com planos de retoma de projectos de futuro para sobremesa. Ainda na mesma noite jubilei em chacota ao ver o velho Tex, primeiro companheiro de estrada, em palco com uma banda de Heavy Metal (o que foi no mínimo hilariante) a convite do meu amigo, o Bandalho.
Tive a satisfação de acompanhar o meu Padrinho de Tuna, e meu último companheiro sobrevivente da Irmandade dos Manos, na sua despedida de solteiro lá por trás do sol posto, numa tertúlia com outros tantos elementos da velha guarda, como o Piá, o Brazuca e o Redondo e mais alguns que tive verdadeira satisfação em conhecer, como o Drolhas, o Mação e o Bruno, apenas para enumerar alguns dos 14 que estávamos presentes.
Esta noite juntei-me a outra querida insular e côxa amiga na celebração das suas 24 intrépidas primaveras, também na companhia de amigos que há demasiado tempo não via, como a Pypee e o Duo Ele & Ela. Para culminar, tive ainda a surpresa de encontrar o Rafa, nesse mesmo restaurante.

Resumindo, estou realmente satisfeito!

Obrigado a todos por aparecerem quando, e onde, eu menos esperava.

Beijos & Abraços sentidos.