segunda-feira, maio 21, 2007

O princípio da punheta

Sinceramente acho que a sociedade hoje em dia não dá o devido mérito à importância da punheta como serviço público.
Ah e tal mas isso é pecado e faz um gajo ficar cego e o camandro.
Lérias.
A punheta será, talvez, um dos mais importantes factores de desenvolvimento, quer económico, quer social e sou apologista que deve ser incentivada a sua práctica. Veja-se o caso da pornografia e da internet, por exemplo; restam dúvidas que estas duas mega-indústrias evoluem de mãos dadas? O negócio do sexo sempre foi e sempre será um dos mais rentáveis em qualquer economia. Veja-se o caso dos países que reprimem o sexo nas suas sociedades...
Há que o assumir com naturalidade.
Antes de mais, a punheta deve ser encarada como necessidade fisiológica, devendo merecer igual atenção às suas congéneres e daí deve pesar-se a sua importância nas relações sociais.
E aqui reside a verdadeira importância desta benfeitora social.
A punheta descontrai. Relaxa. Dilata os vasos sanguíneos e estimula a circulação. Isto medicamente falando, claro. E além disso, distrai. Em momentos de elevado stress, nada mais indicado que uma punheta. Uma espécie de reboot para limpar a RAM dum indivíduo. A partir daí estamos preparados para enfrentar qualquer crise...
A punheta é importante para o saudável desenvolvimento dos adolescentes. A sua correcta aplicação contribui para o equilíbrio hormonal, evitando determinadas travadinhas que os levam a entrar pelas escolas aos tiros...
Esta libertação de tensão acumulada assume grande importância também no futebol, por exemplo. Epá, o Benfica perdeu o campeonato... isso resolve-se sem ter que recorrer ao achincalhar de um qualquer adepto do FCP. Também serve como profilaxia para os adeptos do FCP, comemoram sem correrem o risco de serem achincalhados por adeptos do Benfica.
A punheta consome recursos. Estimula a economia, revertem impostos para os cofres do Estado e incentiva o empreendedorismo. Mais do que a prostituição, aliás, que não paga impostos nem desconta para a Segurança Social. Mas o comércio da especialidade, seja real ou virtual, cria emprego e riqueza.
Logo, a punheta é uma cena positiva.
Como se não oferecesse vantagens suficientes, a punheta é de estreito convívio. É fácil. Não exige investimento. Não tem que se levar a mão direita a jantar fora e ao cinema e ainda ficar na incerteza dos 3 pontos. É garantido. Se a direita estiver com dor de cabeça, a esquerda trata do assunto.
A punheta é íntima, pessoal, quase egoísta. Não tem que se partilhar com mais ninguém. Quer-se como o chocolate; sabe bem, é tudo só para nós e também dá para lamber os dedos no final...
Leia-se este princípio de igual importância para a população feminina. E digo, desde já, que considero de uma alarve injustiça a falta de um termo específico para o equivalente venusiano. Isto faz com se torne pouco práctico e, logo, um universo incómodo de pronunciar e desajeitado de aplicar para as mulheres. Torna-se de sobremaneira importante o estabelecimento de um termo técnico para o acto do alívio feminino.
A punheta tem ainda um papel de relevo no controlo populacional e, simultaneamente, na preservação da espécie.
Já imaginaram como seria o mundo se gajos como o Bin Laden não tivessem passado de punhetas?

Beijos & Apertos de mão
X.

3 comentários:

cvarao disse...

de mais este post! Mas continuo mais apologista do sexo (que implique mais que um individuo) que a mera masturbação. Mas é um facto: paises com mentalidades mais abertas são mais ricos. E nós também somos... Ah e tal,no fim um gajo fica bué exausto e todo roto, mas quanto mais se faz, mais feliz se é, não haja duvida... e melhor, quando não se faz há muito e de repente se faz bué, tipo animal (lolol) que alegria... não há doce, sem amargo... o contrabalanço destas coisas na vida e a variação do doce é que é capaz de ser todo o dilema da existência humana

Xuggo disse...

Querida amiga, plenamente de acordo! Não obstante, o que está em causa é a punheta enquanto serviço público e não a consideração da preferência da punheta sobre o sexo...

PS- essa cena do "tipo animal" é à canzana????

:D

Beijos na testa (sei lá por onde anda o resto...)
Xuggo

cvarao disse...

lolol
eu sei, só quis estender um bocado a discussão

não, "animal" é mesmo à maluca, besta, instintivo e sei lá mais o quê :D

Bjo