A genialidade do título desta sensacional peça de Oscar Wilde (que me imponho reler brevemente) poderia muito bem traduzir a essência daquela que devia ser a principal regra de conduta da sociedade, tanto nas nossas relações profissionais, como nas relações sociais.
Não serei leviano ao ponto de caracterizar Amabilidade no seu sentido mais simples, de elementar simpatia, mas incluindo obrigatóriamente outras definições como Respeito, Consideração, Cortesia, etc.. Mas será assim tão difícil sermos atenciosos uns com os outros? Não só para aqueles com quem nos damos, mas também para com aqueles que não conhecemos de lado nenhum. Custa assim tanto sermos educados e polidos com as pessoas? Será uma exigência desproporcionada pedir que nos tratem em igual medida? Estou farto de gente parva na minha vida, que aturo e me vejo a tolerar por mera obrigação. Sim, confesso que tenho um verdadeiro problema com gente parva, chegando ao ponto de ser mesmo intolerante, mas sobre esta temática me debruçar-me-ei mais tarde.
Encontro-me numa situação de verdadeira saturação, em que me vejo vitimado por esta miserável tendência social, perfeitamente despeitado por entidades que cada vez mais fazem por merecer cada vez menos o meu respeito e consideração. Não terão porventura a capacidade de visualizarem os estragos que infligem nas vidas alheias? Não me considero propriamente um Neandertal, penso que se se dirigirem a mim relativamente a determinados problemas ou situações que sou perfeitamente capaz de compreender, ou no mínimo tentar, e empreender uma solução conjunta para ambas as partes, como, aliás, se fez. E não é que mesmo assim ainda me querem sacar o tapete de debaixo dos pés??? Serão porventura incapazes de contemplarem o abuso??? Custava alguma coisa falarem directamente comigo, sem rodeios ou esquemas?
É uma porra dum país de Doutores, Engenheiros e Arquitectos com manias. Que teimam que tudo abaixo deles é Povo, e consequentemente, papalvos. Educação não significa Formação e mais que gente mal educada, anda por aí muita gente mal formada.
Não há maneira desta gente perceber que sozinhos não vão a lado nenhum. Que apenas o esforço concertado de um todo concede o poder de concretização e consequente vitória. E mesmo assim é preciso saber perder, que a vida não são apenas rosas. Mas não, quando alcançam o sucesso reclamam para si todos os louros em nome da equipa (que fenomenal descaramento!) mas quando conhecem a derrota, tratam imediatamente de apontar responsabilidades, que, pasme-se, nunca vêm da direcção deles.
Como se tudo isto não bastasse, parece que andaram todos na mesma escola!!! Seja aqui ou noutras praças a ladaínha é sempre a mesma. Felizmente para a minha saúde mental, ainda conheci a excepção que confirmou a regra.
É que nem chegam a ser mesquinhos.
São pequeninos...
Que corja de ciganos!
Irra!!!
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